O governador Pedro Taques (PSDB) protocolou uma representação no Ministério Público Estadual (MPE), Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o promotor e ex-secretário de Segurança Pública, Mauro Zaque, responsável por denunciar a prática de ‘barriga de aluguel’ em interceptações telefônicas no Estado.
A informação foi confirmada pela assessoria do governador na tarde desta quarta-feira (17) e, agora o documento está nas mãos do procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Mauro Curvo.
Na declaração, o governador pede para que sejam apurados os possíveis crimes de falsificação de documento público, prevaricação e denúncia caluniosa.
Na sexta-feira (12), quando concedeu coletiva à imprensa, acompanhado de seus secretários de Estado, Taques também reforçou que irá denunciar Zaque no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Procuradoria Geral de Justiça do Estado (PGJ), já que a denúncia apresentada pelo promotor seria uma “fraude”.
"Ele me procurou e disse que recebeu uma denúncia anônima de que havia uma central de escutas telefônicas dentro do governo. Eu pedi para ele formalizar, ele fez isso no dia 8 de outubro de 2015 [...] encaminhei ao Gaeco que depois de investigação arquivou", explicou Taques durante coletiva à imprensa.
"No dia 14 de outubro de 2015 ele protocolou outra denúncia. Descobrimos isso recentemente. Porém esse processo remete sobre um processo da Sinfra. Portanto é uma fraude”, declara Taques. Taques negou que tivesse conhecimento sobre as supostas interceptações telefônicas que eram feitas no Estado.
Denúncia
A denúncia dos grampos ilegais foi oficializada à Procuradoria Geral da República (PRG) pelo promotor de justiça Mauro Zaque, em janeiro deste ano. Exatamente um ano e um mês após ter pedido demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado (Sesp).
Zaque alega que pediu exoneração do cargo após informar o governador do caso e ter exigido a exoneração do ex-secretário Paulo Taques, do comandante geral da Policia Militar de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa e de outros policiais e o governador não ter aceitado.
Já Pedro Taques nega que tenha tido conhecimento dos fatos e determinou ao secretário de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, que investigue os fatos. Jarbas já solicitou o fim do termo de cooperação entre a Sesp e o Gaeco na utilização do sistema “guardião”, responsável pelas escutas telefônicas.
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joaoderondonopolis 17/05/2017
Governador vai cair e não vai demorar.
Nho belo 17/05/2017
Melhor defesa é o ataque....
2 comentários