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Política Segunda-feira, 02 de Outubro de 2017, 17:02 - A | A

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Segunda-feira, 02 de Outubro de 2017, 17h:02 - A | A

FIM DA NOVELA

Governo pede rescisão de contrato com Consórcio VLT com base em operação Descarrilho

CAMILLA ZENI

Após os fatos apresentados pela Operação Descarrilho, deflagrada pela Polícia Federal no dia 9 de agosto, que investiga fraudes no processo de licitação das obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), o Governo de Mato Grosso ratificou em documento que irá rescindir o contrato com o Consórcio VLT, responsável pelas obras.

 

Arquivo Gcom-MT/Edson Rodrigues

vlt

 

O documento, publicado no Diário Oficial na sexta-feira (29), e assinado pelo secretário de Estado de Cidades (Secid) Wilson Santos, procurador-geral Rogério Gallo e controlador-geral Ciro Gonçalves, destaca que a operação revelou que membros do Consórcio pagaram propina para membros da gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) para conseguirem a licitação das obras, cujo contrato foi firmado em R$1,447 bilhão.

 

“[...] considerando que, em 09.08.17 veio a público o resultado de investigações levadas a efeito pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, que indicariam pagamento de vantagem indevida por diretores e gestores de empresas componentes do Consórcio VLT a membros do alto escalão do governo estadual da época, liderado pelo ex-governador Silval Barbosa, até então totalmente desconhecidos dos atuais gestores públicos, fatos que, em tese, têm o condão de produzir repercussões contratuais e legais”, diz trecho da portaria.

 

Conforme o ex-governador Silval delatou, ficou estipulado o pagamento de propina de 3% das quantias a serem pagas pelos serviços, além de vantagens em outros processos a fim de viabilizar o recebimento de “retornos”. A decisão também considera a “probabilidade de haver nexo casual entre o pagamento de vantagem indevida a agentes públicos e a ocorrência de fatos atípicos na relação contratual”.

 

Diante dos fatos que ganharam luz, o governo optou por rescindir o contrato com a empresa, quer ainda tem cinco dias para apresentar a defesa. O processo será conduzido pela comissão formada pelos procuradores Carlos Antonio Perlin, que irá presidir, e Carlos Eduardo Souza Bonfim, o auditor José Celso Dorileo Leite e o secretário-adjunto de Cidades, José Piccolli Neto.

 

A rescisão contratual deve levar uma cópia da delação premiada de Sival Barbosa, a ser anexada no procedimento instaurado.

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