O governador Pedro Taques (PSDB) confirmou que o projeto da tão aguardada Reforma Administrativa só será encaminhada para a Assembleia Legislativa (ALMT) depois das eleições municipais de 2 de outubro, para apreciação dos deputados estaduais.
"A nova reforma administrativa ficará para depois das eleições municipais. O que for possível na reforma ser feito através de decretos governamentais nós vamos fazer, mas a grande parte dela será encaminhada para o Legislativo", disse o governador Pedro Taques.
Mesmo sem pressa no envio da reforma, o governo iniciará o processo de discussão do anteprojeto com os deputados da base aliada já na próxima terça-feira (30).
"Eu já pedi para o nosso novo líder do governo, deputado Dilmar Dal'Bosco (DEM), para convocar os deputados da base aliada na próxima terça-feira. Neste encontro, será apresendo os estudos da nova reforma administrativa. Mas muito mais do que apenas apresentar, nós queremos ouvir os deputados estaduais e suas sugestões. A reforma está em fase de conclusão, mas aberta às sugestões que possam contribuir", disse o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques.
A reforma deverá trazer profundas mudanças e poderá não agradar aliados devido aos cortes que será realizado pelo Executivo com extinções de Secretarias, Gabinetes e Autarquias, como a Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat), a Empresa de Gás de Mato Grosso (MT Gás) e a Empresa de Fomento de Mato Grosso (MT Fomento).
Também deverá extinguir 30 fundos dos 57 fundos existentes no Estado.
O governo já anunciou a criação do Gabinete de Articulação Política e Comunicação que será comandado por Paulo Taques. Em seu lugar na Casa Civil, assumirá Luis Carlos Nigro. O chefe do Gabinete de Comunicação Jean Campos, assumirá o Escritório de Representação do Governo em Brasília.
Outra expectativa é participação de deputados no staff de Taques. A reforma faz parte dos esforços que o governo vem realizando para que o governo atinga o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que estabelece um teto de 49% do orçamento para gastos com pessoal. Hoje o Executivo está 'estourado', comprometento 50,46% da receita com o pagamento de salários, além de um déficit de gastos de R$ 600 milhões.
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