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Política Sexta-feira, 23 de Junho de 2017, 16:03 - A | A

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Sexta-feira, 23 de Junho de 2017, 16h:03 - A | A

APÓS VAZAMENTO

Governador troca comando da PM após vazamento de operação

RENAN MARCEL

O governador Pedro Taques (PSDB) e o secretário de Estado de Segurança Pública, delegado Rogers Jarbas, anunciaram nesta sexta-feira (23) a substituição do comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Jorge Luiz Magalhães. A troca teria sido motivada por um suposto vazamento de informações sigilosas relativas às investigações sobre os grampos ilegais praticados por militares.  O coronel Marcos Vieira da Cunha vai substituir Jorge Luiz, a partir da próxima segunda-feira (26). 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

coronel jorge luiz

 

Conforme as informações, secretários de Estado foram avisados por integrantes da alta cúpula da Polícia Militar de que há mandados de prisão contra dois deles. O aviso teria ocorrido dentro da Casa Militar, que fica anexa ao Palácio Paiaguás. O vazamento teria partido do coronel Alexandre Corrêa Mendes, que é corregedor-geral da PM, do tenente-coronel Victor Paulo Fortes Pereira, diretor de Inteligência da instituição. 

 

A PM está conduzindo um inquérito policial militar desde que o caso do escritório clandestino de espionagem e grampos ilegais veio a público, no mês de maio. Por conta dessa investigação já foram presos o cabo Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior e o coronel Zaquel Barbosa, ex-comandante da PM. 

 

Na reunião desta sexta-feira (23), dentro do Palácio, tanto o tenente-coronel Victor Pereira quanto o coronel Alexandre Mendes teriam avisado Evandro Alexandre Ferraz Lesco, da Casa Militar, José Adolpho de Lima Avelino Vieira, da Casa Civil, e Airton Benedito Siqueira Júnior, de Justiça e Direitos Humanos, sobre os mandados de prisão.

 

Lesco comprou em 2015 dois aparelhos de escutas telefônicas no valor de R$ 24 mil em seu nome. Na época, ele era o secretário-adjunto de Segurança Governamental. Os dois aparelhos foram entregues na sede do Comando Geral da Polícia Militare teriam sido utilizados nos grampos ilegais.

 

Desde o final do ano 2015 o coronel Lesco vem ganhando importantes espaços no governo Taques. Em 2016, ele foi promovido de tenente coronel, ao posto de coronel da Polícia Militar de Mato Grosso. E assumiu a Secretaria-Adjunta da Casa Militar, que então era comandada pelo coronel Benedito Siqueira Júnior. 

 

Até o momento a informação de que há os mandados de prisão em aberto não foi confirmada oficialmente. Mas comenta-se que o vazamento evitou a realização de uma operação que poderia ocorrer dentro do Palácio Paiaguás, prejudicando o governo, com dois secretários presos. Ao mesmo tempo, o vazamento também levanta questionamentos sobre a credibilidade do inquérito policial em curso, o que pode prejudicar as investigações. 

 

Cunha, que vai substituir Jorge Luiz, tem 44 anos, dos quais 25 foram dedicados à Polícia Militar. Ele ingressou na instituição como soldado e fez carreira até chegar ao posto de coronel, em setembro de 2016. Durante 19 anos, coronel Marcos Vieira da Cunha atuou no interior do Estado.

 

O governador Pedro Taques e o secretário Rogers Jarbas agradeceram o trabalho desenvolvido pelo coronel Jorge Magalhães, que já foi comunicado pessoalmente da mudança, no período em que atuou à frente da instituição no Estado.

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