Quinta-feira, 25 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,15
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,15
euro R$ 5,51
libra R$ 5,51

Política Terça-feira, 04 de Julho de 2017, 08:12 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 04 de Julho de 2017, 08h:12 - A | A

INTERCEPTAÇÕES IRREGULARES

Gerente de Inteligência suspeita que grampos partiram de coronéis Lesco e Siqueira

MAX AGUIAR

Alvo de interceptações telefônicas tanto no celular funcional quanto no número pessoal, a tenente da Polícia Militar Claudia Rodrigues de Gusmão disse em depoimento à Corregedoria-geral que acredita os únicos interessados em monitorá-la seriam os coronéis Evandro Ferraz Lesco e Airton Benedito Siqueira Júnior e o tenente-corone Ronelson Barros.

 

Reprodução

escutas

 

Gusmão foi nomeada em janeiro de 2015 como gerente de Inteligência e Contra Inteligência da Casa Militar. Ela permaneceu no cargo até outubro daquele ano.

 

Durante esse período os três superiores comandavam a Casa Militar. Por isso ela acredita que tenha sido grampeada por eles, uma vez que a escuta teria o objetivo de observar, sobretudo, o trabalho dela cujo cargo que exige confiança.

 

Lesco e Barros foram presos no último dia 23 de junho. O depoimento da tenente foi dado um dia antes da prisão.

 

Ela declarou ainda que, naquele ano, o cabo Gerson Correa Júnior frequentou a Casa Militar algumas vezes. Na época ele ainda trabalhava no Gaeco, depois foi nomeado na Casa Militar. O cabo é apontado como o operador do esquema ilegal de grampos clandestinos.

 

Além de verificar o conteúdo das interceptações, Gerson produzia os relatórios e fazia os pedidos para a Justiça prorrogar ou incluir novos números no processo para serem grampeados.

 

No mesmo dia 22 de junho, a major da PM Valéria Fleck também prestou depoimento para o inquérito policial militar conduzido pelo coronel Jorge Catarino.

 

O esquema de grampos ilegais ficou conhecido em maio deste ano, com reportagem de seis minutos no programa da Rede Globo Fantástico. Por conta das investigações, já foram presos: além de Lesco, Barros e Gerson, o coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Euclides Torezan, que atuava no ao Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco).

 

Segundo Fleck, Torezan teria desenvolvido um programa de interceptações telefônicas e tinha o objetivo de comercializar o sistema.

 

De acordo com as investigações, o cabo foi responsável por montar o escritório clandestino de espionagem e prestar assistência técnica aos policiais militares. Ele administrava um grupo no WhatsApp, chamado "Sentinela", no qual tirava dúvidas sobre o funcionamento do sistema de escutas telefônicas que funcionava na Casa Militar.

 

Conforme fontes do HiperNotícias, o próprio Torezan teria entregue cópias das conversas do grupo de WhatsApp para a Corregedoria da Polícia Militar, que conduz um inquérito sobre o caso. Nesse documento constam os membros desse grupo.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros