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Política Sábado, 05 de Agosto de 2017, 08:31 - A | A

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Sábado, 05 de Agosto de 2017, 08h:31 - A | A

PLANILHA DA JBS

Geller nega ter recebido propina; Senador também teria recebido propina

PABLO RODRIGO

O secretário de política agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller (PP), rechaçou às acusações da revista Época em que o acusa de ter recebido R$ 250 mil da JBS enquanto esteve como ministro da Agricultura em 2014.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

neri geller

 

De acordo com a revista, Geller teria sido beneficiado com R$ 250 mil no dia 31 de outubro de 2014. Ainda segundo a revista, o então ministro teria sido beneficiado por conta do ex-presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB). 

 

“Eu estou sabendo por vocês da imprensa disso. Quero deixar claro que durante dois anos que estive como ministro, nunca tive uma audiência se quer com Eduardo Cunha. Muito menos ter recebido qualquer recurso da JBS”, disse Geller. 

 

O ex-ministro ainda citou o caso da Operação Terra Prometida da Policia Federal, que tinha sido citado por um dos envolvidos e depois foi absolvido pela própria PF. “Eu só peço cautela pra vocês da imprensa. Que se lembrem da Operação Terra Prometida da PF que fui acusado injustamente e meses depois a própria PF viu que não tinha nenhum envolvimento com o caso. E assim será nessa nova acusação da JBS”, afirmou. 

 

Quem também aparece na lista de propina da JBS é o senador e pré-candidato ao governo de Mato Grosso Wellington Fagundes (PR), que teria recebido R$ 300 mil da empresa JBS durante as eleições de 2014, é o que demonstra uma das planilhas da empresa que a Revista Época divulgou ontem. Pelo que consta no documento o senador mato-grossense teria recebido o valor no dia 05 de setembro daquele ano. 

 

Os recursos teriam sido entregue pelo responsável pela distribuição de propinas da JBS, Florisvaldo de Oliveira, que ficou conhecido como o “Homem da mala” ao ser filmado entregando malas com dinheiro para diversos políticos e seus interlocutores. 

 

Wellington Fagundes era deputado federal de quinto mandato e estava disputando o Senado Federal, onde conseguiu se eleger. Ao todo, a campanha de Fagundes custou R$ 8,7 milhões, conforme foi declarado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT). 

 

Fagundes disse por meio de sua assessoria de imprensa que toda doação que recebeu da JBS foram entregues à direção nacional do Partido da República (PR) e que foram registradas e contabilizadas pela Justiça Eleitoral e que suas contas foram aprovadas. 

 

Quem também apareceu na lista de pagamento de propina da JBS e que foram anexadas às delações dos irmãos Joesley e Wesley Batista, é o deputado federal e presidente estadual do PMDB, Carlos Bezerra. 

 

O mato-grossense também recebeu recursos da JBS via Eduardo Cunha para apoiá-lo na disputa da presidência da Câmara Federal, em 2015. 

 

A revista Época diz que em sua delação ao Ministério Público Federal (MPF), o empresário Joesley Batista – um dos donos da JBS – teria admitido ter repassado R$ 30 milhões para ajudar Cunha a se reeleger em 2014 e conseguir a presidência da Câmara no ano seguinte. 

 

A nossa reportagem tentou ouvir o deputado federal Carlos Bezerra. Porém, até o fechamento desta edição, ele não retornou as nossas ligações. 

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