Ex-ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento e pré-candidato a deputado federal, Neri Geller (PP), continua defendendo a pré-candidatura ao Governo do Estado do senador Wellington Fagundes (PR), mas afirma que o Partido Progressista ainda não fechou o período de negociações.
“Defendo muito, dentro do partido que não, se feche as portas para ninguém, por enquanto. A composição pré-estabelecida é acompanhar o senador Wellington Fagundes. O compromisso foi formado e o partido vai manter essa pré-disposição”, disse em entrevista na terça-feira (17).
Neri não confirmou ter recebido convite do governador Pedro Taques (PSDB) para compor a chapa como vice-governador, foram “apenas especulações”, pois não foi tratado dentro do partido. Mantendo o foco na pré-campanha rumo à Câmara dos Deputados.
“A minha posição é deputado federal, tenho algumas especulações em outros sentidos, mas o meu foco é esse”, explicou sem revelar quais seriam essas especulações.
Sobre os rumores do PP abandonar o palanque de Fagundes, assim como fez o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), Neri informou que a condução está a cargo do presidente progressista, o deputado federal Ezequiel Fonseca e acredita na alteração do MDB pela evolução das conversas entre as siglas.
“As composições vão amadurecendo, na semana passada mesmo teve um estresse violento na própria chapa do Mauro Mendes, entre Carlos Fávaro e Adilton [Sachetti], briga por espaço, o que é natural porque são dois nomes fortes.”
A tendência de Taques, em convidar um nome forte do agronegócio para ocupar a cadeira de vice, repete o feito da última eleição, quando teve Carlos Fávaro (PSD) representando a agricultura e pecuária do interior do Estado.
O ex-ministro não acredita na existência de apenas uma liderança do agronegócio e reconhece o valor do deputado federal Victório Galli (PSL) nas lutas da categoria.
“Não existe uma liderança que contemple todo o agronegócio, a liderança maior obviamente é o Blairo, mas tenho uma leitura muita clara e sempre expressei isso, o agronegócio não é o Neri, não é o Carlos [Fávaro], não é o Adilton [Sachetti]. O agronegócio é a base da economia do estado de Mato Grosso e os oitos parlamentares, uns mais, outros menos, defendem o agronegócio lá no congresso nacional, seria injusto se eu não falasse do Galli, por exemplo”, declarou.
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