O presidente estadual do Democratas, deputado federal Fábio Garcia, afirmou que é chegada a hora do partido definir se terá ou não candidatura própria ao Palácio Paiaguás. Com o resultado da pesquisa eleitoral feita pelo Instituto GPP, Garcia garantiu que nos próximos dias haverá uma definição da legenda. Informações dão conta de que o levantamento traz tanto Mauro Mendes como Jayme Campos empatados tecnicamente com o governador Pedro Taques (PSDB), que deve concorrer à reeleição.
Caso Mauro Mendes aceite o desafio de disputar ao governo, Jayme Campos deverá ser o candidato do partido ao Senado. Caso nenhum dos dois queiram disputar ao governo, Garcia afirma que se o partido decidir pelo seu nome, ele disputará, embora considere que Mendes e Jayme tenham mais força e capilaridade pelo estado. O parlamentar ainda defendeu o nome do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho para a disputa, mas o político descartou qualquer possibilidade.
Segundo Garcia, chegou “a hora da onça beber água”. Ele lembra que é um desejo tanto da Executiva Nacional quanto da Executiva estadual uma candidatura própria do Democratas em Mato Grosso.
Questionado se a demora na definição não teria deixado o partido isolado, Garcia afirmou que as coligações só serão definidas nas convenções. Ele ainda ponderou que o DEM, nesse primeiro momento, optou por correr o estado e montar um projeto na intenção de garantir melhorias para Mato Grosso.
Na hipótese de não ter candidato próprio, Garcia afirmou que não há chances de apoiar o projeto à reeleição de Pedro Taques. Isso porque o tanto ele pessoalmente como a maioria do partido considera que é preciso avançar na gestão do estado e também no enxugamento da máquina pública, fatores não observados na gestão do tucano.
Sobre a decisão de Mauro Mendes, Garcia lembrou que trata-se de uma questão pessoal, que caberá somente a ele decidir. Jayme Campos, segundo o presidente do DEM, estaria disponível para o embate.
Mauro Mendes estava na China. Retornou a Cuiabá neste domingo e deve anunciar nos próximos dias se volta ou não para a política. Depois que concluiu o mandato de prefeito da capital, em 2016, Mauro ficou afastado cuidando apenas dos seus negócios.
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