O escândalo dos grampos ilegais, supostamente implantado pela Polícia Militar utilizando “barriga de aluguel” para descobrir estratégias de campanha nas eleições de 2014 atingiram até mesmo a filha do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, Kelly Arcanjo Zen, que atualmente mora em Fortaleza.
Além da filha do bicheiro aparece também a jornalista Larrisa Malheiros, atual assessoria da PM, o jornalista José Marcondes “Muvuca”, o advogado José Patrocínio, ex-servidores e servidores da Assembleia Legislativa, Kembolle Oliveira, ex assessor da vice governadoria e dezenas de outros nomes que englobam médicos, políticos, advogados e outras pessoas que não tiveram sua função divulgada, conforme lista publicada pelo site O Livre.
As irregularidades vieram á tona na última quinta-feira (11) e ganharam notoriedade nacional após exibição de reportagem no Fantástico, na qual o advogado José Patrocínio, o jornalista Muvuca e a deputada Janaína Riva (PMDB), todos grampeados, concederam entrevista.
Os grampos são investigados pelo Ministério Público Estadual (MPF) e foram primeiramente denunciados pelo promotor Mauro Zaque, que na época ocupava o cargo de secretário de Segurança e relatou ter informando o governador Pedro Taques (PSDB) sobre o ato criminoso praticado por pessoas ligadas ao governo e também encaminhado a denúncia ao Ministério Público Estadual (MPE) que arquivou o caso.
Conforme informações, a PM conseguiu autorização para instalar a escura oferecendo ao Judiciário um inquérito onde se apurava p tráfico de entorpecentes. Em meio aos nomes de suspeitos de comércio de drogas foram colocados outros nomes, os quais compõe a lista divulgada e são alvos da investigação do MPF.
Conforme retrata a reportagem o tráfico foi só um pretexto, a tal barriga de aluguel, para conseguir as escutas de outras pessoas, que nada tinham relação com o objeto da investigação oficialmente apresentada.
A PM teve acesso ao sistema guardião, usado para as escutas, após a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) responsável pelo sistema.
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