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Política Quarta-feira, 19 de Abril de 2017, 14:50 - A | A

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Quarta-feira, 19 de Abril de 2017, 14h:50 - A | A

EM DELAÇÃO DE PEDRO LEÃO

Ex-procurador do Estado nega ter recebido propina da Odebrecht

PABLO RODRIGO

O ex-procurador do Estado João Virgílio Nascimento Sobrinho, citado em uma das delações do ex-diretor da Odebrecht Pedro Augusto Carneiro Leão Neto, como um dos beneficiados do recebimento de propina por parte do governo Blairo Maggi em 2006, negou às acusações de que houve negociações para que a Odebrecht repasse cerca de R$ 12 milhões para a campanha eleitoral de Maggi em 2006.

 

Edson Rodrigues/Secom-MT

João Virgílio

 O ex-procurador do Estado de Mato Grosso João Virgílio Nascimento Sobrinho

 

"Não participei de nenhuma reunião em que se envolveu esses recursos da União para pagar a Odebrecht ou vinculação desses recursos para propina", disse João Virgílio nestsa quarta-feira (19) em entrevista a Rádio Capital FM.

 

O ex-procurador reconhece que a comissão foi instaurada para que o Estado recebesse esses recursos da União, com destinação específica. "Existiu várias comissão desde a divisão do Estado. E no governo Blairo foi criada essa comissão que no início era composta por mim e pelo procurador Alexandre Cesar. Só que o Alexandre César se afastou para disputar as eleições para deputado. E no lugar dele entrou o senhor Chico Lima. E esse dinheiro que recebemos era específico. Não tinha como usar para pagar obras", explicou.

 

"Pra pagar obras fizemos um programa de recuperação que o próprio Tribunal de Contas e o Tesouro mandaram fazer e nós pagamos em precatórios. Esse dinheiro não foi usado para isso até porque foi finalizado em 2006 e os pagamentos as construtoras ocorreram a partir de 2007",  continua.

 

Sobre os documentos que comprovariam que teria recebido R$ 330 mil sob o codinome de "careca", João Virgílio diz que nunca recebeu nenhum recurso e diz que o depoimento não teria nexo. "Não recebi e nunca recebi nada. Isso não tem nexo. Infelizmente estamos sendo arrastado nessa história e nós vamos ter que defender. O direito é isso. Ele acusa e terá que provar e terá que arcar com as consequências", finaliza.

 

 

Emails e planilhas, revelados ontem pela imprensa, mostram os repasses ao ex-secretário de Fazenda (Sefaz), Edmilson dos Santos, o procurador do Estado João Virgílio Nascimento Sobrinho e ao procurador aposentado Francisco Lima Filho, o “Chico Lima”.

 

De acordo com os documentos aparecem o valor de R$ 12 milhões para o atual ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP), R$ 330 mil para Chico Lima, R$ 330 mil a João Virgílio

Divulgação

planilha Blairo 3

 

e R$ 330 mil para Edmilson Santos. No email, os Mato-Grossenses são identificados pelos seus respectivos "apelidos".  “Caldo” se refere a Blairo Maggi, “Cofrinho” é Edmilson dos Santos, “Careca” é João Virgílio e “Manhoso” é Chico Lima.

 

O ministro Blairo Maggi (PP) nega ter recebido propina da Odebrecht para a sua campanha de reeleição ao governo do Estado. 

 

Já as delações Pedro Leão e João Antônio Pacífico, acusam que Blairo teria recebido R$ 12 milhões após cobrança de propina intermediadas pelos ex-secretários Eder Moraes e Luiz Antônio Pagot. Ambos negam as acusações.

 

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