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Política Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017, 15:53 - A | A

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Quarta-feira, 09 de Agosto de 2017, 15h:53 - A | A

MODAL DA CORRUPÇÃO

Ex-governador confessa que cobrou propina de R$ 18 milhões do Consórcio do VLT

JESSICA BACHEGA

O ex-governador Silval Barbosa (PMDB) afirmou que ordenou ao ex-secretário da Secretária Especial para a Copa do Mundo (Secopa), Maurício Guimarães, que negociasse junto ao “Consorcio VLT Cuiabá-Várzea Grande” o retorno do valor pago pelo Estado pelo modal. Foi definido que a propina seria de R$ 18 milhões para pagamento de dívidas de Silval.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

silval barbosa

 Silval confessa que determinou cobrança de propina nas obras do VLT

As informações constam no pedido de busca e apreensão encaminhado pelo Ministério Público Federal (MPF) ao Juiz da Sétima Vara Federal. O documento é baseado no relato do próprio ex-governador, que contou que precisava do dinheiro para quitar dívidas pessoais e da campanha de 2010.

 

“[...] tais recursos para quitar uma dívida oriunda de um empréstimo que havia sido contraído perante o Banco Rural, por intermédio da empresa Todeschini Contruções E Terraplanagem Ltda, representada por João Carlos Simoni; que esse empréstimo foi tomado perante o Banco Rural, por João Carlos Simoni, a pedido do grupo político do declarante com a finalidade de quitar dívida da campanha eleitoral de 2010 e outras; que o declarante, então, pediu a Mauricio Guimarães para ele conversar com o representante do consórcio 'Vlt Cuiabá-Várzea Grande' para tratar dos 'retornos'”, narra trecho do pedido de busca e apreensão.

 

As negociações chegaram ao acordo de pagamento de 3% sobre o valor da obra, que na época era de R$ 600 milhões, de forma que a propina chegaria a R$ 18  milhões. Tais valores foram tratados junto o diretores da empresa CR Almeida,  Arnaldo Manoel Antunes, com o consentimento e ciência do presidente do Conselho Administrativo do Grupo Cr Almeida, Marco Antonio Cassou. Silval afirma que após as negociações de Mauricio Guimarães, ele mesmo se reuniu com os representantes do Consórcio.

 

O dinheiro retornaria ao grupo de Silval Barbosa, por meio da empresa Constil, de propriedade de e João Carlos Simoni, empresário ligado ao grupo político de Silval Babosa. A empresa seria subcontratada pelo Consórcio para prestação de serviços e recebimento do valor a ser repassado ao então governador. 

 

Silval conta que não sabe exatamente quanto de propina foi recebido, mas afirma que não chegou aos R$ 18 milhões, “pois terminou o Governo do declarante e as obras não foram concluídas nem todos os pagamentos foram executados”, disse.

 

João Carlos Simoni, que também é investigado na Operação Ararath, emitiu notas fiscais dos serviços de sua empresa ao Consórcio já incluindo os serviços prestados e a propina que deveria ser paga.

 

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