Membros do grupo governista parecem ter chegado ao entendimento de que é melhor deixar a oposição “falar sozinha” e não entrar em discussões que antecipem o processo eleitoral de 2018. A estratégia é pautada pelo objetivo de “mostrar trabalho” e “entregar resultados”.
Alan Cosme/HiperNoticias
Presidente do PSDB, o deputado federal Nilson Leitão acredita que a postura da oposição tenta antecipar o debate eleitoral. O que, para ele, é um equívoco que prejudica Mato Grosso.
“Acho legítimo eles se movimentarem, mas tem que ter responsabilidade. A estrutura de oposição tem que colaborar neste momento com aquilo que está dando certo. Jogar para o ‘quanto pior melhor’ não adianta. Isso não é o caminho para um país que está sofrendo muito para ser repaginado. Agora é o momento de uma união política a favor do estado. E de deixar para discutir as eleições em 2018”, defende.
Nas últimas semanas os adversários políticos do governo de Pedro Taques (PSDB) acentuaram as críticas, dizendo, inclusive, que a gestão tucana teria fracassado. Leitão discorda e garante que a administração atual já possui números e estatísticas muito melhores que gestões anteriores. O deputado ainda lembra que faltam quase dois anos para o mandato de Pedro Taques terminar.
“Tem tempo ainda e muita coisa para se fazer. Não se pode querer avaliar com tanta antecedência. Estão avaliando o casamento na lua de mel”.
O discurso é reforçado pelo presidente do PSB em Mato Grosso, o também deputado federal Fábio Garcia. Para ele, o momento atual é de mostrar trabalho à sociedade e não gastar tempo respondendo a oposição.
“Eu tenho defendido já há muito tempo que nós precisamos deixar 2018 para 2018. Neste momento a gente deve trabalhar pelo estado de Mato Grosso. Nós estamos em um momento difícil demais no país para entrar nessa cultura de acabar uma eleição e já entrar em outra eleição. A gente precisa gastar toda a nossa energia para trabalhar pelo estado de mato grosso. É momento de trabalho. A gente deve fazer o nosso papel, entregar resultados. As pessoas não estão interessadas no burburinho da política, nos ‘mimimis’. Eu acho que é momento de trabalho”, declarou ao HiperNotícias.
Tanto o governador quanto o vice-governador Carlos Fávaro também adotaram a mesma linha de pensamento. "Eu não tenho tempo para responder ataques de quem quer que seja. Enquanto eles atacam, nós trabalhamos", disse Taques. “A eleição nós discutiremos em 2018. Nosso papel agora é trabalhar e cumprir os compromissos que firmamos com a população em 2014”, finaliza Fávaro.
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Carlos Nunes 20/03/2017
Ih! A campanha eleitoral para presidente da república, governador, 2 senadores, deputados federal e estadual já COMEÇOU. Quem não falar que já é candidatíssimo agora, o eleitor já faz compromisso com outro; aí, quando o candidato procurar o eleitor, vai saber que ele já está apoiando outro. Eleição de 2018 começa no mês de Agosto...o tempo voa, março de 2017 já foi. A oposição só está esperando as medidas impopulares do Temer lá, e as do Taques aqui, para descer a lenha - congelamento de salários do servidor, enquanto vai subir o preço de tudo, não dá; reforma da Previdência, onde a pessoa vai ter que trabalhar mais, contribuir mais, para ganhar a mesma coisa, não dá também; teto os gastos para 10 anos ou 20 anos, sendo que o atual governo não sabe administrar nem o tempo curto de mandato que ainda lhe resta, não dá também.
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