Governador de Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB) voltou a defender a concessão da Arena Pantanal para a iniciativa privada. O tucano lembra que a administração do estádio a cargo do Estado gera custos ao governo em meio à crise financeira, que exige foco nas políticas prioritárias como Segurança, Saúde e Educação.
Chico Valdiner/Gcom
“Eu entendo que não seja função do Estado administrar uma arena como essa. O grande problema do pós-Copa no Brasil é o que fazer com as arenas. O ideal é que nós aqui em Mato Grosso tivéssemos a administração privada na arena”, defendeu durante coletiva de imprensa no último final de semana, em Jaciara.
Apesar disso, o governador diz que não há “absolutamente nada em andamento a respeito da privatização da Arena”. “É lógico que temos conversado com o investidores a respeito da Arena Pantanal”, completa, demonstrando o interesse do governo na medida.
Ocorre, no entanto, que, passados mais de dois anos desde o término do Mundial de futebol, as obras da arena multiuso em Cuiabá não foram concluídas. Tanto é que o governo ingressou com uma ação contra a construtora Mendes Júnior, responsável pelo estádio, cobrando os reparos necessários e a efetiva conclusão da obra.
Taques argumenta ainda que a concessão viabilizaria a utilização da Arena para a realização não apenas de eventos esportivos, mas também culturais. E lembra das ações atuais do governo para otimizar o espaço, como o projeto “Vem Pra Arena”, que tem nas últimas edições reuniu mais de 40 mil pessoas no entorno do estádio.
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Carlos Nunes 30/01/2017
A Arena Pantanal foi feita com dinheiro público, a maioria emprestado de bancos; num Estado em que futebol dos bons acabou faz tempo. Aquela época em que lotava estádio, por causa do Mixto, do Dom Bosco, Operário, Palmeiras e outros, acabou. Hoje numa partida que tiver num domingo na Arena; e a rede Globo passar jogo do Flamengo, do Corinthians, etc, ninguém vai à Arena. Teve um Deputado que uma vez fez uma lei, onde, se houvesse jogo por aqui, as TVs seriam proibidas de transmitir jogo de fora. Essa lei não durou muito tempo; ninguém sabe se ela foi revogada, ou se existe ainda, mas ninguém cumpre. Assim sendo, sem futebol dos bons, a Arena é um "elefante branco". Foi a mesma coisa se construísse navio para uma região que não tem mar...a gente só olha o navio, e diz: que beleza, mas navegar que é bom, nunca vai. Uma opção seria trazer grandes times nacionais para jogar aqui, mas estes, para vir pra cá, cobram uma nota alta, muito dinheiro, aí vai toda a renda, e fica o prejuízo.
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