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Política Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2018, 09:05 - A | A

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Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2018, 09h:05 - A | A

CPI DO PALETÓ

Emanuel teme que investigação afete governabilidade e pede ‘isenção’ na CPI

FELIPE LEONEL

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Paletó, afirmou que uma das suas maiores preocupações é a com a “governabilidade” de sua gestão, que poderia ser afetada pela CPI. “Sempre foi minha preocupação, a governabilidade, mas quem não deve não teme”, garantiu Emanuel Pinheiro.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

emanuel pinheiro

 

O prefeito ainda disse estar decidindo se irá ou não comparecer à Câmara para prestar esclarecimento, se assim for solicitado. Emanuel, por ser chefe do Executivo Municipal, não pode ser obrigado a prestar depoimento na Câmara de Vereadores. A CPI do Paletó já definiu ouvir quatro pessoas, dentre eles o ex-governador Silval Barbosa (sem partido).

 

“A CPI é o instrumento da Câmara e nós temos que respeitar. Com certeza, [os delatores] deverão apenas confirmar o que eles já falaram. Nem pode ser diferente, até por que eles têm assinado uma delação. Agora se vão provar ou não é outra história”, afirmou Emanuel.

 

Além disso, devem ser ouvidos o ex-chefe de gabinete de Silval, Silvio Cezar Correa, o ex-secretário de Estado de Indústria e Comércio, Alan Zanatta e o servidor que instalou a câmera no gabinete de Correa, que teria flagrado Pinheiro enchendo os bolsos com dinheiro supostamente um "mensalinho" para apoiar o governo Silval na Assembleia. Ainda de acordo com Emanuel, ele vai direcionar seus esforços para provar sua inocência no Supremo Tribunal Federal (STF), deixando a CPI em segundo plano.

 

Além do vídeo de Pinheiro enchendo os bolsos do paletó quando era deputado estadual, a Câmara também investiga um áudio gravado por Zanatta com o delator Silvio Correa. O áudio foi apreendido pela Polícia Federal, durante busca e apreensão realizada na residência do gestor, na operação Malebolge, no dia 15 de setembro.

 

O áudio poderia ser interpretado como obstrução à Justiça, pois foi encontrado em posse do prefeito e ele não teria entregado o arquivo espontaneamente. Ademais, o arquivo foi vazado à imprensa com distorções em seu conteúdo. O objetivo do vazamento seria tirar a credibilidade da delação de Silval firmada junto à Procuradoria-Geral da República (PGR).

 

“É uma decisão interna da Câmara Municipal de Cuiabá, eu desejo que faça um trabalho com sucesso, com total isenção e total imparcialidade”, afirmou Emanuel, sobre os trabalhos da CPI. Ainda de acordo com o prefeito, ele vai trabalhar para recuperar a imagem afetada pela delação.

 

“Vou continuar trabalhando diariamente para mostrar para a população a nossa seriedade, o nosso trabalho. Cuiabá está acima de tudo”.

 

A CPI

 

 

A Comissão foi instalada no meio do mês de novembro e tem prazo de conclusão de 120 dias. Ela pode ser prorrogada por igual período. Compõem a CPI o presidente, vereador Marcelo Bussiki (PSB), o membro, Mário Nadaf (PV) e o relator, vereador Adevair Cabral (PSDB). As primeiras oitivas deverão ocorrer no começo de fevereiro. 

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