O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou, durante o evento de diplomação dos eleitos no último dia 7 de outubro, realizado nesta segunda-feira (17), em Cuiabá, que o governador Pedro Taques (PSDB) e seu sucessor a partir do dia 1º de janeiro, Mauro Mendes (DEM), precisam virar a página do processo eleitoral e voltar a serem aliados.
Alan Cosme/HiperNoticias
Segundo o prefeito, decisões recentes de Taques como a de não enviar as propostas de reforma administrativa e da renovação do Fethab 2 para a Assembleia Legislativa (ALMT), anunciadas pelo governador nos últimos dias, são uma amostra de que o processo eleitoral ainda não teria sido superado pelos dois.
Emanuel Pinheiro lembrou, inclusive as eleições de 2016, quando bateu o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), apoiado por Taques, na disputa pela Prefeitura de Cuiabá. Na ocasião, o clima no processo eleitoral foi pesado, com acusações de ambos os lados o que, segundo o prefeito, foi superado logo após a eleição.
“Eu lamento. O processo eleitoral ainda não foi superado, mas pelo bem de Mato Grosso, acho que se deve virar a página. Quando fui candidato a prefeito de Cuiabá, a eleição foi fortíssima e muito acirrada. Tive o governador Pedro Taques como um adversário que era quase um inimigo político, naquele momento. Passado o processo eleitoral, como todo prefeito, preciso de uma boa articulação com o Governo do Estado. Fui a sua procura e deixamos a campanha para trás e juntos trabalhamos por Cuiabá nestes dois anos. Já reconheci publicamente o apoio que o Taques nos deu”, destacou.
Outro fator que Emanuel Pinheiro mencionou é o fato de que Pedro Taques e Mauro Mendes já foram aliados em diversas eleições, como a de 2010, 2012 e 2014. Ele ressaltou ainda que, na política, é normal que em um processo eleitoral, determinado nome seja seu aliado, e no seguinte, não seja mais.
“O Mauro Mendes e o Pedro Taques são amigos de longa data, aliados em várias eleições. Acho que eles devem passar uma borracha no processo eleitoral e em possíveis mágoas. É preciso fazer a prática da boa política. Não há adversário que não possa se tornar aliado no futuro e não há aliado que não possa se tornar adversário. Prefiro desejar que os dois voltem a ser bons aliados por Cuiabá e por Mato Grosso”, apaziguou.
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