O deputado federal José Augusto Curvo, o Tampinha (PSD), usou a tribuna da Câmara Federal para criticar a gestão Pedro Taques (PSDB) em relação aos atrasos nos repasses da saúde. Segundo o parlamentar, a população vive em um "estado de decepção".
Alan Cosme/HiperNoticias
"Venho aqui lamentar a situação em que se encontra a saúde pública de Mato Grosso. Nós estamos com os hospitais regionais indo para o quinto mês sem os profissionais da saúde receberem. Os hospitais filantrópicos também estão deixando de atender por falta de recebimento do governo que lá está. Nós o elegemos para ser um estado de transformação e agora estamos sendo um estado de decepção na saúde pública de Mato Grosso", disse Tampinha.
Veja o vídeo do discurso do parlamentar feito na Câmara Federal. Segundo ele, o problema seria de gestão e não de falta de recursos.
"Os municípios estão sem receber os repasses da saúde e estão fazendo 'ambulância terapia', pedindo até ônibus para transferir pacientes para o Pronto-Socorro de Cuiabá que já está superlotado. Nós já tivemos três secretários de Saúde e não resolvemos os problemas da saúde, estamos chegando na metade do governo. Então a saúde tem que ser prioridade para o governo. Nós temos condições sim, recursos exitem, o que precisa é de gestão na saúde pública para realmente fazer uma saúde de qualidade e salvar vidas da nossa população", finalizou.
Os atrasos nos repasses da saúde têm gerado uma série de reclamações de prefeitos e gestores. No final de outubro quatros hospitais regionais ameaçaram fechar as portar por conta dos atrasos nos repasses. Na segunda (7), cincos hospitais filantrópicos interromperam a entrada de novos pacientes.
Segundo levantamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE), só de janeiro a outubro deste ano, o Estado deixou de passar R$ 59 miilhões aos 141 municípios.
Já o governo do Estado pretende repassar até o dia 30 de novembro cerca de R$ 70 milhões para a saúde. Esse valor faz parte dos R$ 109 milhões que o Estado receberá do governo federal por conta da repatriação.
Veja o vídeo
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Leonardo 10/11/2016
No dia 04 de novembro foi publicado no Diário Oficial a transferência de 14 MILHÕES ao Tribunal de Justiça por EXCESSO DE ARRECADAÇÃO. Infelizmente as prioridades desse desgoverno são outras, além de falar demais e fazer nada.
Carlos Nunes 10/11/2016
Dizem que a realidade dura, nua e crua é que...NÃO TEM DINHEIRO - o consumo despencou, e a arrecadação caiu drasticamente. Seria a época das vacas magras, do dinheiro curto, da pindaíba financeira. O que se faz numa época dessas? Bem, lá na Bíblia, na história do JOSÉ DO EGITO, ele, na época das vacas gordas usou bem o dinheiro, aí sobrou bastante para atravessar a época das vacas magras. Aqui no Brasil, na época das vacas gordas, os governos usaram muito mal o dinheiro; aí não sobrou nada para usar na época das vacas magras. Dois estados brasileiros já declararam até estado de calamidade pública: Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Lá no RS, quando o Sartori assumiu, verificou que NÃO TINHA DINHEIRO; ou pagava os funcionários, aposentados, etc, ou pagava as dívidas do Estado, deixadas pelos antecessores. Lá no Rio de Janeiro, o Francisco Dornelles, alguns dias da Olimpíada começar, declarou "estado de calamidade pública" - a arrecadação despencou, até o que recebiam do petróleo mingou. Recentemente o governador Pezão lançou uma pacote de MEDIDAS IMPOPULARES de lascar, uma séria de manobras para encher o caixa do governo; chegando ao absurdo de taxar aposentados em 30%. É sempre assim, fazem os rombos, e depois querem que o povo pague o pato, tampe o buraco.
Luciano 10/11/2016
Esse governador é uma comédia deixa de investir em saúde, mais troca todas viaturas policiais por 220 milhões de locação, pra fazer graça a secretario de segurança. Paga empresa de Deputado em dias pra ficar fazendo 5 km de asfalto a milhões de reais. A prioridade dele é deixar o povo se lascar
3 comentários