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Política Quarta-feira, 10 de Maio de 2017, 11:00 - A | A

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Quarta-feira, 10 de Maio de 2017, 11h:00 - A | A

NA CASA CIVIL

Eder volta ao Palácio Paiaguás após três anos e busca documentos

PABLO RODRIGO

O ex-secretário de Estado e condenado a mais de 81 anos de prisão referente a Operação Ararath, Eder Moraes voltou ao Palácio Paiaguás na manhã desta quarta-feira (10) após três anos ter deixado o governo Silval Barbosa (PMDB). 

 

HiperNotícias

Eder Moraes

Eder Moraes esteve no Palácio nesta quarta em busca de documentos

Aparentemente abatido, Eder nem chegou a ser recebido pelo secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques. Porém, conseguiu retirar documentos que havia solicitado para instruir sua defesa em diversos processos que responde na Justiça Estadual e Federal, onde é acusado por vários colaboradores e delatores como um dos responsáveis pelo esquema de liberação incentivos fiscais em troca de propina.

 

"Eu vim buscar alguns documentos para a minha defesa nesses processos. Estou empenhado na minha defesa e tenho certeza que com esses documentos, eu vou conseguir derrubar pelo menos 80% das dalações feita contra a minha pessoa", disse Eder rapidamente ao Hipernoticias.

 

Eder saiu do Paiaguás dirigindo o seu carro Porshe Cayenne branco.

 

O ex-secretário responde por vários processos. Alguns que ainda estão sob sigilo, revelam que o ex-secretário da Casa Civil, editou vários decretos para benefício próprio.

 

Ele já ocupou mais de um cargo no primeiro escalão do governo estadual desde o governo de Blairo Maggi (PP) e Silval Barbosa: foi secretário-chefe da Casa Civil, titular da extinta Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) e secretário de Fazenda, além de comandar a autarquia MT Fomento e o escritório de representação do Estado em Brasília.

 

Operação Sodoma

 

O empresário Julio Minori Tsujii, proprietário da Web Tech Softwares e Serviços Ltda, contou em seu depoimento na Delegacia Fazendária (Defaz) que além de propinas para os ex-secretários de Administração, Cesar Zílio e Pedro Elias, também teve que pagar R$ 500 mil ao ex-secretário Éder Moraes Dias. O empresário se transformou em colaborador premiado na "Operação Sodoma".

 

De acordo com o depoimento feito em março de 2016,  o dinheiro foi exigido por Eder como forma de uma “ajuda financeira” para a campanha eleitoral do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) a reeleição em 2010. A exigência foi feita para manter o contrato que a empresa possuía com o Governo do Estado. 

 

O dinheiro era entregue para pessoas indicadas por Eder Moraes, segundo Tsujii.

 

Araratah

 

A operação Ararath foi baseada em investigações iniciadas ainda em 2010 sobre crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa, gestão fraudulenta de instituição financeira, transações financeiras clandestinas, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e falsificação de documento público.

 

Os crimes integrariam um esquema complexo que teria servido aos interesses de políticos do primeiro escalão em Mato Grosso ao longo de anos e movimentado cerca de R$ 500 milhões. Até o momento já foram ajuizadas sete ações penais na Justiça Federal decorrentes das investigações da operação Ararath.

 

Condenações

 

Em novembro de 2015, Eder Moraes foi condenado a 69 anos e 3 meses de prisão em regime fechado por lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro. Foi a primeira sentença de uma ação penal originária da Operação Ararath, que investiga desde dezembro de 2013 um complexo esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro, que segundo as investigações do Ministério Público Federal (MPF), movimentaram pelo menos R$ 500 milhões nos últimos anos. 

 

Já em agosto do ano passado, o juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jeferson Schneider, condenou Eder Moraes a 12 anos de prisão. Além da prisão, eles foram condenados a indenizar a União Federal em R$ 520 mil.

 

A decisão é referente a uma das ações referente a “Operação Ararath”, em que ambos são acusados de crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro. Segundo a denúncia, Eder Moraes “lavou” dinheiro, no montante de R$ 520 mil, recebido de um banco clandestino através da empresa Brisa Assessoria.

 

 

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