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Política Quarta-feira, 23 de Agosto de 2017, 08:10 - A | A

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Quarta-feira, 23 de Agosto de 2017, 08h:10 - A | A

REFORMA POLÍTICA

Distritão misto deve ser aprovado pela Câmara dos Deputados, diz Carlos Bezerra

FELIPE LEONEL

O presidente regional do PMDB em Mato Grosso, deputado federal Carlos Bezerra, afirmou ser contra o distritão, que deve ser aprovado na Câmara dos Deputados, juntamente com a reforma política. A proposta deve ser levada ao plenário da Casa e propõe o distritão para o próximo pleito eleitoral, em 2018 e 2020.

 
 

Alan Cosme/HiperNoticias

carlos bezerra

 

Uma das críticas mais incisivas é que o modelo distritão favorece os candidatos que já possuem mandato ou são mais conhecidos. "Eu não acredito que isso não beneficia [os detentores de mandato], o povo é soberano nisto. Eu acredito que não sirva para os partidos políticos. Enfraquece os partidos, neste aspecto eu concordo, mas neste outro, não", afirmou.
 
 
No modelo conhecido como distritão, cada Estado ou município vira um distrito eleitoral e são eleitos os candidatos mais votados. Para garantir que a reforma política passe pelo plenário da Câmara, os parlamentares fecharam um acordo para alterar o distritão e torna-lo "misto". Isto é, também serão aceitos votos para os partidos políticos. 
 
 
Bezerra afirmou ser contra a mudança, mas que é uma tendência no Congresso Nacional. "Você pode votar no candidato e pode votar na legenda. O candidato teria direito aos votos dele e mais um percentual do voto destinado às legendas. [A aprovação] independe de ser contra ou  favor, porque vai ser aprovado pela maioria, por um acordo que fizeram para viabilizar a aprovação", completou o parlamentar.
 
 
Fundão de R$ 3,6 bilhões
 
 
Na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 77/03, que trata da reforma política, também está prevista a criação de um fundo para financiar as campanhas políticas, na ordem de R$ 3,6 bilhões. Carlos Bezerra afirmou que não há outra solução para as campanhas, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que empresas privadas não podem doar aos candidatos. 
 
 
"Eu acho que isso deveria ser rediscutido, criado critérios severos, para evitar que essa ajuda política se transforme em influência na administração pública. Deveria ter,  por exemplo, a proibição de empresas que contratam com o poder público, de financiar campanhas. Poderia ter outros critérios, mas uma decisão do Supremo proibiu tudo, definitivamente", finalizou. 

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