O secretário de Estado de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), rebateu a acusação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), de que ele teria tentando vender a própria candidatura ao Governo do Estado, em 2010. Silval afirmou, em delação, que Santos o procurou, pedindo R$ 10 milhões para não aceitar uma proposta do também candidato Mauro Mendes (PSB), no mesmo valor, para que o tucano fosse mais "ostensivo e agressivo" contra Silval.
"Em nenhum momento falou-se em números, isso é invenção dele. Dever ter fumado maconha estragada lá no Carumbé", afirmou Wilson Santos, em entrevista à Rádio Capital FM, na manhã desta quinta-feira (31). O secretário, entretanto, confirmou a reunião na casa do ex-senador Oswaldo Sobrinho.
O tucano afirmou também que muita coisa que o ex-governador delatou é verdadeira, mas Silval tem "abusado" do instrumento da delação premiada para dar "chutes nas canelas" dos adversários políticos. Santos garantiu que na próxima semana vai entrar com uma representação na Justiça contra o ex-chefe do Executivo Estadual por calúnia, injúria e difamação.
"Ele [Silval] que veio com essa proposta indecente e quebrou a cara comigo, pois não é do meu feitio. A acusação do Silval a mim, vai render a ele na semana que vem [um processo]. Eu já acionei meu advogado, e na semana que vem, nós vamos dar entrada num processo, eu vou processá-lo", frisou o secretário.
O político acrescentou ainda que, apesar de Silval prometer devolver R$ 79 milhões aos cofres públicos, há comentários nos bastidores que o ex-governador ficaria com "algumas centenas de milhões" de reais, aproximando de meio bilhão. "Isso dará uma vida confortável até a décima quinta geração dele. Também não vai pegar mais nenhum dia de cadeia, então para esse cidadão o crime compensou", finalizou Wilson Santos.
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