Os desembargadores Márcio Vidal e Pedro Sakamoto tomaram posse na manhã desta segunda-feira (17), como presidente e vice-presidente, respectivamente, no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT). A sessão solene de posse foi realizada no plenário do órgão e contou com a presença dos antecessores Maria Helena Póvoas (presidente), Luiz Ferreira da Silva (vice-presidente) e outras autoridades políticas entre elas o governador Pedro Taques (PSDB).
Alan Cosme/HiperNoticias
Em entrevista coletiva, Márcio Vidal afirmou que um dos desafios propostos em sua gestão será atuar de forma justa baseada nas leis na eleição de 2018. Além disso, também destacou que o eleitor é o principal cooperante na escolha política, porém, o Brasil precisa desenvolver um despertar quando o assunto é política, pois as consequências das atitudes erradas vão de geração a gerações.
“Nós temos 185 ações de natureza interna e externa com pilares bem definido. Só que nosso principal desafio será estabelecer uma cooperação com diversas instituições de controle como canal aberto principalmente direto com o eleitor para que de fato ocorra denúncias. Mas, já podemos adiantar que faremos um investimento maciço na tecnologia e na comunicação para sempre conseguir uma eleição limpa e o eleitor possa de fato escolher o candidato de forma livre”, pontuou.
Ainda conforme o desembargador esses problemas políticos ocorrem desde a época em que o pai dele desembargador José Vidal também foi presidente do TRE no biênio 1983/1984.
“O que depender do TRE através dos servidores e dos membros nós vamos desenvolver ações para despertar o eleitor. Assim como seria saudável discutir no Brasil a criação de uma assembleia constituinte para investigar os processos eleitorais”.
Já o vice-presidente Pedro Sakamoto avaliou que o princípio da nova gestão deve ser baseado no combate a corrupção para que de fato “reine a verdadeira democracia”.
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“Particularmente como eleitor entendo que não deveria existir nenhum financiamento político, público e muito menos particular porque nós já temos a imprensa para transmitir o currículo do candidato e, dessa forma, faça sua escolha de forma livre e consciente sem interferência de poder econômico como campanha ou financiamento”, disse.
Na avaliação de Sakamoto, o acompanhamento físico do eleitor no combate a corrupção seria a melhor medida. Mas, também não custa muito os políticos editarem uma lei para que possa dificultar o trajeto da corrupção.
“Acredito que os políticos tem a capacidade de elaborar uma lei severa para eliminar ou pelo menos minimizar a corrupção deste país porque a cada novo dia são diversas delações”, frisou.
Já ex-presidente Maria Helena Póvoas avaliou que as sugestões dada pelos sucessores são sempre válidas para acabar com a corrupção no país, no entanto, também relembrou que quando esteve à frente do TRE, o órgão colocou em prática o projeto ‘Pauta Limpa’ que aplica as disposições da Lei da Ficha Limpa que a cada pedido de registro de candidatura o candidato poderia estar inelegível.
“Fora este nós também criamos o Data Center que é o coração do tribunal, que nos próximos 20 anos o TRE não precisará se preocupar com o total de bytes disponível para armazenar dados”, concluiu.
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