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Política Quinta-feira, 06 de Julho de 2017, 08:40 - A | A

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Quinta-feira, 06 de Julho de 2017, 08h:40 - A | A

A JUSTIÇA GRAMPEADA

Desembargador teve o gabinete "grampeado" com escuta ambiente

PABLO RODRIGO

Em seu Termo de Declaração que foi registrado no Cartório 4º Ofício de Cuiabá no úlitmo dia 29 de junho, o secretário de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Airton Benedito Siqueira Júnior, revela que desembargador Orlando Perri também teria sido alvo de arapongagem a pedido do juiz Luís Aparecido Bertolucci Júnior .

 

GCOM-MT

coronel siqueira junior

 

Segundo Siqueira, Perri també foi alvo das investigações que apurava magistrados envolvidos no "escândalo da maçonaria" e que o trabalho foi realizado pelo Sargento Soler.

 

"Que o próprio Sargento Soler contou ao declarante que o promotor Mauro Zaque havia lhe passado uma missão altamente sigilosa, e que a referida missão tratava dos magistrados envolvidos no escândalo da maçonaria; contou que por ordem do promotor de justiça Mauro Zaque se apresentou no gabinete do então juiz auxiliar da Corregedoria Luís Aparecido Bertolucci Júnior; que segundo o sargento Soler, o juíz Bertolucci lhe ordenou a colocação de escutas ambientais no gabinete do desembargaro Orlando Perri afim de que todas as conversas fossem gravadas", diz trecho do documento que o Hipernoticias teve acesso.

 

Siqueira também declarou que o sargento Soler copiou todos os arquivos do computados do gabinete  do juiz Marcelo Barros dentro do Tribunal de Justiça (TJMT) também a mando de Bertolucci.

 

Soler também teria dito que teria comunicado Perri e Zaque sobre os fatos ocorridos. "Que o sargento Soler disse que em decorrência desses fatos foi por duas ou três vezes no apartamento do desembargador Orlando Perri e outra no apartamento do promotor Mauro Zaque para tratar do tema", diz outro trecho do documento.

 

Reprodução/HiperNoticias

zaque/bertolucce

Orlando Perri também teria sido alvo de arapongagem a pedido do juiz Luís Aparecido Bertolucci Júnior e do promotor de Justiça Mauro Zaque

O termo de declaração do coronel Siqueira Júnior foi anexado junto ao seu depoimento nesta quinta-feira (5), em função do inquérito que investiga os grampos clandestinos em Mato Grosso. Siqueira ficou por horas prestando depoimento e acompanhado do seu advogado, o ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques.

 

Orlando Perri, atualmente, é responsável pelas investigações no TJ sobre o esquema de espionagem no modelo "barriga de aluguel",  supostamente praticados tanto na Polícia Militar quanto na Polícia Judiciária Civil.

 

A nossa reportagem entrou em contato com o desembargador Orlando Perri, porém não fomos atendidos. O mesmo ocorreu com o juiz Luís Aparecido Bertolucci.

 

Reprodução/HiperNoticias

ciqueira 01

 

Reprodução/HiperNoticias

ciqueira 02

 

Reprodução/HiperNoticias

ciqueira 02

 

 

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