O deputado estadual e membro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos na Assembleia Legislativa, Allan Kardec (PT), garantiu que não vai aceitar o 'patrolamento' da sua posição dentro da CPI. A Comissão é composta por quatro deputados da base do governador Pedro Taques (PSDB) e apenas um de oposição.
Alguns oposicionistas, como a deputada líder do grupo, Janaina Riva (MDB) se recusaram a participar da Comissão. Para eles, há um “conluio” na Comissão para fazer chantagem. O partido do deputado Allan, PT, chegou a aprovar uma resolução política o proibindo de fazer parte da investigação. O parlamentar ignorou a resolução e garante permanecer no corpo investigativo.
"Estou fazendo um trabalho sério lá dentro, não tenho interesse de negociação nenhuma. E tem mais: Se houver qualquer tentativa de me patrolar lá dentro, vou denunciar no Ministério Público, já avisei os meus colegas. Deixem eu trabalhar", afirmou o deputado Kardec, em entrevista à Rádio Capital FM.
"Se quiserem negociar, farei um relatório paralelo e mostro para a sociedade aquilo que, de fato, aconteceu", garantiu o deputado.
A CPI dos Fundos é composta pelo presidente, deputado estadual Mauro Savi (PSB); pelo vice-presidente, Professor Adriano (PSB); o membro, Guilherme Maluf (PSDB); o relator, deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD) e pelo deputado Allan Kardec, sub-relator da CPI. A investiga a possibilidade de evasão de recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab).
Além disso, a Comissão também deve apurar um suposto desvio de finalidade de recursos do Fundo de Desenvolvimento e Manutenção da Educação e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Os parlamentares acreditam que o dinheiro tenha sido desviado para pagar a folha de servidores em momentos de dificuldade de fluxo de caixa.
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