A demissão de 30 servidores comissionados, indicados para os cargos no Governo do Estado pelo Partido Verde, teria ocorrido depois que houve um racha e parte da legenda deixou de apoiar o governador Pedro Taques (PSDB). A análise foi feita pelo presidente estadual do PSDB, Paulo Borges, em entrevista ao Hipernotícias.
"As exonerações de funcionários indicados pelo PV, tudo faz parte do contexto de estarem ou não com o Governo", disse Borges, ao defender que este é o seu entendimento.
Segundo o dirigente partidário, parte dos integrantes do partido é favorável a uma aliança que defenda a reeleição de Pedro Taques, mas existe também uma ala dentro da agremiação que defebde o rompimento. Aloízio Leite encabeçaria a ala pró-governo.
As exonerações ocorreram no decorrer da última semana e o deputado estadual Oscar Bezerra, recém-filiado ao partido, confirmou que houve um desentendimento entre a cúpula partidária e o governador, no entanto não entrou em detalhes. O parlamentar trabalha na tentativa de apaziguar os ânimos e garantir o PV na base do tucano, uma vez que o partido é um aliado histórico de Taques, caminhando lado a lado desde 2010, conforme ponderou Bezerra.
O Partido Verde esteve reunido, ainda no mês de maio, com o pré-candidato ao Governo, Wellington Fagundes (PR). Diálogo também foi travado com o presidente do PSD, Carlos Fávaro e com o próprio governador Pedro Taques, com vistas ao processo eleitoral de 2018.
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