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Política Terça-feira, 15 de Agosto de 2017, 17:35 - A | A

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Terça-feira, 15 de Agosto de 2017, 17h:35 - A | A

MOTIVOS PESSOAIS

Delegado desiste de investigação dos grampos telefônicos em Mato Grosso

RENAN MARCEL

Apresentando motivos de “foro íntimo”, o delegado Fabiano Pitoscia desistiu de continuar participando das investigações relativas aos grampos ilegais praticados no âmbito da Polícia Militar em Mato Grosso.  

 

Delegada Ana Cristina Feldner

Delegada Ana Cristina Feldner comandará inquérito sozinha

Dessa forma, somente a delegada Ana Cristina Feldner está responsável pela condução das investigações, pelo menos até que o delegado Flavio Henrique Stringueta retorne da sua licença para tratamento médico.

 

 A desistência foi comunicada ao delegado Fernando Vasco Spinelli, diretor-geral da Polícia Civil. Procurado pela reportagem, Pitoscia não quis comentar a sua decisão.

 

Em recente entrevista á Rádio Capital FM, Feldner também adiantou que sabe da responsabilidade de investigar o "Escândalo dos Grampos" e disse não temer qualquer tipo de "pressão".

 

 “É um caso muito complexo, onde haverá muitas pressões. Não me intimida nenhum tipo de pressão, faz parte do meu trabalho como delegada. Quando você escolhe ser delegado de polícia, você já tem que saber que vai lhe dar com situações estressantes. E não se pode deixar intimidar e nem mudar nosso rumo do trabalho. então vejo isso com naturalidade. As pressões, alguma tentativa de intimidação, se acontecerem, não surtirão o efeito, porque fazem parte do trabalho na investigação”, garantiu a delegada.

 

Ana Cristina Feldner disse acreditar ter o apoio da diretoria da Policia Civil e que, mesmo que haja "pressão política", ela espera que todos queiram esclarecer os casos que vieram à tona com a denúncia de grampos ilegais.

 

“O que pretendo fazer é ser bastante técnica, porque não tem o que se discutir em cima da lei, em cima do que alguém fez ou deixou de fazer alguma coisa. Você, trabalhando com tranquilidade, com consciência e com a técnica, não tem como dar errado. Com certeza, você vai chegar a um resultado”, complementou.

 

As investigações estavam paralisadas há duas semanas por conta do afastamento do delegado Flávio Stringueta, que atualmente faz tratamento de saúde.

 

Caso

 

O "Escândalo dos Grampos" veio à tona no dia 11 de maio, quando Paulo Taques deixou a Casa Civil. No dia 14 de maio, o Fantástico trouxe a reportagem mostrando o esquema.

 

O coronel Zaqueu Barbosa e o cabo Gerson foram os primeiros a seremn presos. No dia 23 de maio ambos foram levados à cela de detenção. Ao determinar a prisão de Zaqueu, o  juiz titular da 11ª Vara Criminal de Cuiabá, Marcos Faleiros da Silva, disse que o coronel  é apontado como o mandante das ações militares de interceptações telefônicas, enquanto o Cabo da PM Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior seria o operador do esquema, responsável por produzir relatórios dos grampos ilegais.

 

Entre as vítimas da arapongagem em 2014 estão os dois coordenadores jurídicos das campanhas adversárias de Taques em 2014, José do Patrocínio (campanha de Lúdio Cabral - PT) e José Antônio Rosa (campanha de Janete Riva - PSD). E também o ex-candidato a governador, José Marcondes, o "Muvuca", a deputada estadual Janaina Riva (PMDB) e desembargador aposentado José Ferreira Leite. 

 

A denúncia foi oficializada à Procuradoria Geral da República (PRG) pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, em janeiro deste ano, exatamente um ano e um mês após ter pedido demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado (Sesp).

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