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Política Sexta-feira, 20 de Outubro de 2017, 08:42 - A | A

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Sexta-feira, 20 de Outubro de 2017, 08h:42 - A | A

DÍVIDA COM EMPRESA DE PESQUISA

Declaração de servidor diz que dinheiro recebido por Emanuel não era mensalinho

RENAN MARCEL

Oito dias após o Jornal Nacional divulgar as imagens de deputados estaduais recebendo suposta propina na gestão passada, o servidor público Valdecir Cardoso de Almeida procurou um cartório em Cuiabá para registrar uma declaração sobre o caso.

 

emanuel.jpg

Segundo o servidor, Emanuel não recebeu propina

Ciente da responsabilidade civil e criminal sobre a veracidade das informações prestadas, ele “isentou” o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), do envolvimento com o mensalinho, que supostamente era pago por Silval Barbosa (PMDB) aos parlamentares.

 

Valdecir Cardoso foi assessor especial do ex-chefe de gabine de Silval, Silvio Cezar Correa Araújo, que, por sua vez, é delator do esquema e responsável por gravar os deputados.

 

De acordo com a declaração de Valdecir, registrada em cartório, Silvio Cezar tinha uma dívida com o irmão de Emanuel Pinheiro, Marco Polo de Freitas, o Popó.

 

Isso porque, segundo o assessor, a empresa de Popó, a Mark, realizou várias pesquisas em todo o Mato Grosso e em Cuiabá, a pedido de Silvio Cezar.

 

“Sei que várias delas [pesquisas] não foram pagas integralmente, pois diversas vezes o Popó falou comigo sobre os pagamentos das mesmas, que estavam atrasados, querendo que eu intercedesse junto ao Sílvio, para que os pagamentos fossem quitados”, conta Valdeci, em documento registrado no dia 1º de setembro.

 

O servidor ainda diz que repassou as cobranças de Popó para Silvio Cezar, que em resposta o informou que já estava tratando do assunto com o, à época, deputado estadual Emanuel Pinheiro.

 

“Acredito que o fato do deputado Emanuel estar lá justo nesse dia [da gravação], pois não ia frequentemente lá, não tem nada a ver com o recebimento do tal mensalinho e sim receber parte dos pagamentos atrasados de seu irmão Popó", defende Valdecir.

 

O documento consta no processo referente à Operação Malebolge, deflagrada pela Polícia Federal, e foi anexado pela defesa de Emanuel Pinheiro em petição no Supremo Tribunal Federal (STF) para anular a delação do ex-governador.

 

No trecho do vídeo divulgado como parte da delação de Silval Barbosa, Emanuel Pinheiro enche os bolsos do paletó com os maços de dinheiro e até deixa cair uma quantidade no chão, mas rapidamente a recolhe.

 

O então deputado não cita, na conversa com Silvio Cezar, o irmão Popó e não entrega ou cobra qualquer tipo de recibo referente ao pagamento à empresa Mark pelas supostas pesquisas contratadas.

 

Veja a declaração do assessor de Silvio Cezar:

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Gabi Borgato 21/10/2017

Eu fico pensando onde estão aqueles que comentam "deixa homem trabalhar", "eu confio no prefeito" ou "está fazendo uma excelente administração". Será que ainda não foram avisados nos grupos do trabalho? O cidadão nunca, repito, nunca, deu uma explicação sobre o dinheiro recebido. Áudios achados na casa dele? Funcionário comissionado fazendo "declaração de inocência" em cartório?? POR FAVOR! Na minha terra isso tem um nome: obstrução de justiça. Eu acredito na justiça brasileira e acredito mais ainda que não há mais espaço para essa "velha política" do "toma lá da cá". O lugar de político corrupto é a cadeia! E se for aquelas construídas superfaturadas, melhor ainda!

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