Os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Fundos, que investiga suposto desvio de finalidade do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e evasão do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) negou o pedido do Banco do Brasil para adiar a entrega de documentos a respeito dos repasses do Fundeb.
O Banco havia pedido prazo de mais 30 dias para entregar um relatório, no qual consta a contagem detalhada das autorizações de repasses, com data e valor da arrecadação. O relatório deveria constar dados dos três anos da gestão Pedro Taques (PSDB). Também foi aprovado a dilação do prazo para o depoimento de Neurilan Fraga, presidente da AMM.
"Não aceitamos o pedido de 30 dias, é um absurdo esse pedido. O extrato está consolidado", disse o sub-relator da CPI, Allan Kardec (sem partido). Ainda de acordo com Kardec, a Comissão Parlamentar tem poder de realizar buscas e apreensões.
A CPI também ouviu, nesta terça-feira (20), a secretária Executiva da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Cezarina Benites. O deputado avaliou a oitiva como "valiosa", pois a depoente declarou que os recursos do Fundeb seriam utilizados para pagar os funcionários, além de o governo não ter avisado a respeito dos recursos a mais repassados ao final do ano.
O depoimento do presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, ficou marcado para o dia 10 de abril. De acordo com Kardec, o presidente da AMM não pode comparecer devido a um problema de agenda. Para Allan Kardec, a CPI não vai terminar em pizza, como foi alardeado. "Isso é uma resposta para aqueles que duvidaram da gente", disse.
Sobre possíveis pedidos de dilações de prazo por parte do Governo do Estado, Kardec já adiantou que os membros da investigação não aceitarão.
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