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Política Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017, 08:25 - A | A

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Quarta-feira, 11 de Outubro de 2017, 08h:25 - A | A

OPERAÇÃO ESDRAS

Coronel Lesco deixará o 3º Batalhão da PM e ficará em cela comum da Rotam

PABLO RODRIGO

O ex-secretário chefe da Casa Militar, coronel Evandro Lesco, deixará a cela do 3º Batalhão da Polícia Militar e será encaminhado para a carceragem na sede do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), no bairro Dom Aquino em Cuiabá.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

coronel lesco

 O coronel Evandro Lesco é apontado como um dos líderes do esquema de interceptações telefônicas clandestina em MT

Lesco está preso desde o dia 27 de setembro, quando foi deflagrada a Operação Esdras, que apura tentativa de obstrução à Justiça nas investigações relativas aos grampos telefônicos ilegais. Ele foi visto no dia 4 de Outubro em uma farmácia na região do CPA, comprando itens de higiene pessoal, como desodorante, creme dental e sabonete. 

 

De acordo com as informações apuradas pelo HiperNotícias, o coronel Evandro Lesco obteve autorização para ir à farmácia. Segundo fontes, o dinheiro sacado pelo coronel seria para entregar ao seu irmão, que deve ir visitá-lo. 

 

Com a saída de Lesco, o comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Wendel Sodré foi afastado do cargo no mesmo dia.

 

Por conta dessas regalias e outras, que não foram especificadas, o coronel terá que ser transferido de carceragem militar. 

 

Confessou em depoimento

 

Ontem (10), Lesco e sua esposa, Helen Christy Lesco, começaram a colaborar com as investigações dos grampos telefônicos clandestinos que eram realizado no alto escalão da Polícia Militar de  Mato Grosso

 

Em quase quase cinco horas de depoimento à delegada Ana Cristina Feldner, no Complexo Miranda Reis, em Cuiabá, os dois começaram a explicar a participação e como ocorreu todo o esquema de escutas ilegais nos últimos anos.

 

Evandro Lesco é acusado de financiar o esquema de grampos ilegais e comprar o sistema sentinela usado para escutas os alvos do grupo composto por militares e servidores do alto escalão do governo. 

 

Além de Lesco e Helen, foram presos, por determinação do desembargador Orlando Perri, os ex-secretários de Segurança Pública, Rogers Jarbas, de Justiça e Direitos Humanos, coronel Airton Siqueira, do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques, o sargento João Ricardo Soler e o major Michel Ferronato. 

 

O empresário José Marilson da Silva, ex-sócio da empresa Simples IP Internet, também estava preso desde o último dia 27 de setembro, por conta da Operação "Esdras", da Policia Civil. Porém, foi solto na semana passada após colaborar com as investigações. 

 

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