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Política Quinta-feira, 25 de Maio de 2017, 12:05 - A | A

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Quinta-feira, 25 de Maio de 2017, 12h:05 - A | A

GRAMPOS

Coronel é afastado de investigação por ter sido advogado de Zaqueu

PABLO RODRIGO

Um dia após ter sido colocado novamente na ativa, o coronel Denézio Pio da Silva se colocou em suspeição para coordenar os trabalhos do Inquérito Policial Militar (Portaria nº 4/IPM/CorregPM/2017), que investiga uma série de interceptações telefônicas clandestina no âmbito da Policia Militar de Mato Grosso.

 

Reprodução

Denézio Pio

 

De acordo com o governador Pedro Taques (PSDB), Denézio comunicou a corporação que já foi advogado do ex-comandante da PM, Zaqueu Barbosa. "Parece que ele foi advogado do coronel Zaqueu. e isso não pode. Por isso o tiramos das investigações", disse Taques rapidamente nesta quinta-feira (25).

 

O inquérito apura a participação de militares nas interceptações telefônicas ilegais. Na última terça-feira (23), Zaquel Barbosa e o cabo Gerson Correa Junior foram presos com base no Inquérito Militar que está em andamento desde o dia 15 de maio.

 

Outra investigação em andamento sobre as interceptações telefônicas está na Delegacia Fazendária (Defaz).

 

Além do governo Taques, o Tribunal de Justiça (TJMT), Ministério Público Estadual (MPE) e a Procuradoria Geral da República (PGR) também investigam a denúncia.

 

O coronel Zaqueu Barbosa e o cabo da PM Gerson Correa Junior são apontados como os principais operadores do núcleo de escutas telefônicas clandestinas que atuava desde 2014. 

 

Gerson seria o responsável pelo pedido de quebra de sigilo telefônico de uma quadrilha de tráfico de drogas na comarca de Cáceres e que teria sido acatada pelo juiz Jorge Alexandre Ferreira. Ele é acusado de ter inserido os números telefônicos da deputada estadual Janaina Riva (PMDB), do desembargador aposentado José Ferreira Leite, um assessor do desembargador Marcos Machado e Kely Arcanjo Ribeiro Zen, filha do ex-bicheiro João Arcanjo Ribeiro, além de jornalistas, advogados e servidores públicos. 

 

A denúncia foi oficializada à Procuradoria Geral da República (PRG) pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, em janeiro deste ano. Exatamente um ano e um mês após ter pedido demissão do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado (Sesp).

 

Motivo

 

Zaque alega que pediu exoneração do cargo após informar o governador do caso e ter exigido a exoneração do ex-secretário Paulo Taques, do comandante geral da Policia Militar de Mato Grosso, coronel Zaqueu Barbosa e de outros policiais e o governador não ter aceitado.

 

Já Pedro Taques nega que tenha tido conhecimento dos fatos e determinou ao secretário de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, que investigue os fatos. Jarbas já solicitou o fim do termo de cooperação entre a Sesp e o Gaeco na utilização do sistema “guardião”, responsável pelas escutas telefônicas.

 

Taques também decidiu realizar uma representação contra Mauro Zaque na Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) e no Conselho Nacional dos Ministérios Públicos (CNMP), por denúncia caluniosa, prevaricação e fraude em documentos públicos.

 

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