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Política Quinta-feira, 06 de Julho de 2017, 10:10 - A | A

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Quinta-feira, 06 de Julho de 2017, 10h:10 - A | A

POR R$ 20 MIL

Coronel afirma que comitê da campanha de Pivetta sofreu arapongagem, em 2016

PABLO RODRIGO

O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Airton Benedito Siqueira Júnior, disse em seu depoimento junto ao Inquérito Policial Militar – IPM na última quarta-feira (5) que o ex-prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (sem partido) teve o seu comitê de campanha "grampeado" durante as eleições de 2016, quando não conseguiu se reeleger.

 

Divulgação

Rogério Ferrarin

 Rogério Ferrarin foi adversário do ex-prefeito Otaviano Pivetta nas eleições de 2012 em Lucas do Rio Verde

Segundo Siqueira, o então secretário-Chefe da Casa Civil Paulo Taques, o teria comunicado que advogados do seu escritório, que estavam prestando serviços jurídicos a Pivetta durante a campanha, eram monitorados por policiais militares. 

 

O coronel disse que após apurar o assunto, descobriu que o empresário Rogério Ferrarin, que à época atuava na campanha do então candidato a Luiz Binotti (atual prefeito de Lucas do Rio Verde), teria contratado o tenente coronel César Gomes por R$ 20 mil para averiguar suposta compra de votos.

 

"Que foram para Lucas do Rio verde com estória cobertura de ministrar instrução de tiro e que paralelo a isso, investigaria o fato; (...) Que o Cabo da PM Rafael disse ao informante que instalaram escuta ambiental e câmeras de vídeo no comitê da campanha do Pivetta e invadiram o escritório jurídico (da campanha do Pivetta) em um hotel e tiraram fotos e mandariam esses dados ao Tenente Coronel César Gomes para produzir um relatório e subsidiar futura impugnação da candidatura", diz trecho do depoimento de Siqueira.

 

O coronel também revelou que "ficou em uma situação dificíl" já que Binotti era candidato do vice-governador Carlos Fávaro (PSD) e Pivetta do governador Pedro Taques (PSDB). "Percebeu um mal-estar gerado com o vice governador, sendo que provalvelmente venderam uma versão de que o informante [Siqueira] estava fazendo atividade de inteligência, totalmente diferente do que o informante relatou", diz outro trecho.

 

Segundo Siqueira, o delegado Flávio Stringueta abriu inquérito para investigar o assunto e que foi intimado a depor sobre o caso e confirmou que também está sendo investigado no referido caso.

 

"Que foi intimado e tomou conhecimento de que foi instaurado um Inquérito Policial conduzido pelo Dr Flávio Stringueta e que o Major PM

GCOM-MT

coronel siqueira junior

 

Barros, o Cabo PM Rafael e sr. Ferrarin já teriam sido ouvidos e que o informante [Siqueira] está sendo investigado por suposta operação de Inteligência Iliegal realizada em Lucas do RIo verde, ocorrida em 2016", relatou Siqueira.

 

Siqueira negou ter estado em Lucas do Rio Verde e que tenha feito algum tipo de serviço de inteligência.

 

Na denúncia, Siqueira diz que o esquema de arapongamen em Lucas envolveu o Major Barros, o coronel Cunha, o cabo Rafael e o tenente coronel César Gomes, que seria o coordenandor do serviço de arapongagem.

 

O depoimento do secretário Siqueira Júnior foi acompanhado do seu advogado, o ex-chefe da Casa Civil, Paulo Taques.

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