Sexta-feira, 19 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,25
euro R$ 5,59
libra R$ 5,59

Política Sábado, 02 de Abril de 2016, 09:42 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Sábado, 02 de Abril de 2016, 09h:42 - A | A

FOMENTO

Camelôs e governo acertam negociações de linha de crédito

REDAÇÃO

Em reunião hoje (31), O diretor de operações do MT Fomento, João Paulo Fortunato, apresentou nesta sexta-feira (31), em reunião na sede da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, uma proposta para abertura de uma linha de crédito destinada aos camelôs e sacoleiros de Mato Grosso. O órgão propôs um limite de concessão de empréstimos de até R$ 80 mil por camelô, com juros de 12% ao ano. A proposta não contentou a categoria, que pediu teto de R$ 100 mil para cada trabalhador, com taxas de 8% ao ano.

 

Karen Malagoli/ALMT

reuniao camelos e governo

O deputado Sebastião Rezende, que articula as negociações entre o Governo do Estado e a categoria, informou que o resultado é que nos próximos dias o secretário de secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, vai estudar a contraproposta e apresentar um número final.

 

“Vamos aguardar a decisão final do secretário e já iniciar as tratativas para finalizar essa linha de crédito”, disse Rezende.

 

No mesmo ritmo, o presidente do MT Fomento, Mauro Milton Mendes, disse que irá “aguardar a definição do secretário e, depois, trabalhar para implantar essa linha de crédito. Estamos preparados para iniciar a implantar a nova linha já na segunda quinzena do mês de abril”.

 

Segundo Mendes, “ao iniciar o fomento direto aos trabalhadores deste segmento estamos permitindo que cerca de 2 mil trabalhadores ganhem mais competitividade, mas, mais que isso, esperamos que uma parcela dos camelôs e sacoleiros saiam da informalidade”, disse.

 

O presidente da Associação dos Camelôs do Shopping, Misael Galvão, informou que a classe dos camelôs precisava ter esse reconhecimento por parte do governo do Estado, por isso a associação procurou o governo em 2015. Hoje, depois de encaminhamento do governador Pedro Taques e de uma sequência de reuniões para encontrar melhorias para essa categoria, o camelô poderá ter acesso a essa linha de crédito.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Inauguração/praça/esportes/shopping popular/Misael Galvão

Misael Galvão lembrou que a luta dos camelôs é antiga 

Orlando Barbosa da Silva, que é presidente da Associação do Centro Popular de Compras de Várzea Grande, disse que “é uma parceria com empréstimos para investimento a juros menores, então é importante para nós camelôs. Precisamos de crédito para investimentos e para girar nossos negócios. Será muito importante porque podemos crescer”.

 

A presidente da Associação do Centro Popular do Porto, Aparecida Ribeiro, a Cida Camelô, lembrou que, “só na associação que preside, 252 trabalhadores aguardam com ansiedade pela nova linha de crédito. É importante demais. Somos 252 camelôs e precisamos desse recurso. A expectativa é grande, poderemos adquirir mais mercadoria e assim vender com preços melhores”.

 

Misael Galvão lembrou que, além da linha de crédito, outros três itens estão em debate junto ao governo: a adoção de uma nova legislação tributária unificada para o setor, a garantia de representação desses trabalhadores no Fórum Estadual das Micro e Pequenas Empresas e a adoção de um plano de negócio com fins de instituição da primeira cooperativa desses trabalhadores em Mato Grosso.

 

No item tributação, os trabalhadores querem unificação dos impostos com diminuição de alíquotas. Atualmente esse profissional tem que fazer compras em Cidade do Leste, na fronteira do Paraguai com o Brasil, em Foz do Iguaçu (PR). Ao entrar no Brasil, pagam 25% de ICMS federal mais 7% de ICMS estadual. Os trabalhadores querem redução na alíquota estadual. A proposta é baixar dos atuais 7% para algo em torno de 3% ou menos. Os dois impostos (ICMS) juntos somam 32% e, com a proposta da categoria, diminuiria para cerca de 27%.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros