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Política Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2017, 15:01 - A | A

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Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2017, 15h:01 - A | A

EFEITO SODOMA 5

Câmara exonera advogado Francisco Faiad da Procuradoria-geral

PABLO RODRIGO / MAX AGUIAR

Poucas horas após ser preso durante a quinta fase da Operação Sodoma,o ex-secretário de Estado Francisco Faiad(PMDB)encaminhou o seu pedido de exoneração do cargo Procurador Geral da Câmara de Vereadores de Cuiabá. O pedido foi acatado de imediato pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Justino Malheiros (PV).

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Justino Malheiros

Vereador Justino Malheiros acatou pedido de Faiad de imediato

Na carta escrita com caneta em papel A4, faiad alega que o pedido seria para "não expor o legislativo cuiabano".

 

Após o recebimento, Justino Malheiros confirmou que a exoneração será publicada nesta quarta-feira (15). “Aceitamos o pedido exoneração solicitado pelo procurador-geral. A decisão deve ser publicada amanhã no Diário Oficial Eletrônico”, explica o presidente.

 

Francisco Faiad foi confirmado ainda em Janeiro como o Procurador Legislativo e recebia um salário de R$ 12 mil.

 

Veja a nota da Câmara de Cuiabá:

 

O procurador-geral da Câmara de Cuiabá, Francisco Faiad, pediu a exoneração do cargo ao presidente da Casa, vereador Justino Malheiros (PV), na manhã desta terça-feira (14.02). Faiad escreveu uma carta do próprio punho solicitando ao presidente o afastamento do cargo para não expor o Legislativo cuiabano.

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Francisco Faiad/TCE/SAD

Francisco Faiad foi preso nesta manhã em sua residência

Ele foi preso preventivamente nesta terça em decorrência da 5º fase da operação Sodoma deflagrada pela Polícia Judiciária Civil. “Aceitamos o pedido exoneração solicitado pelo procurador-geral. A decisão deve ser publicada amanhã no Diário Oficial Eletrônico”, explica o presidente.

 

 

A Operação

 

Além de Faiad foi preso Valdisio Juliano Viriato. Já Silval Barbosa, Sílvio Cesar Corrêa Araújo, Jose Jesus Nunes Cordeiro, também tiveram as prisões decretadas, porém,jáestavam, presos. Todos são investigados em fraudes à licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos celebrados entre as empresas Marmeleiro Auto Posto LTDA e Saga Comércio Serviço Tecnológico e Informática LTDA, nos anos de 2011 a 2014, com o Governo do Estado de Mato Grosso.

 

Segundo a Polícia Civil apurou, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (Sad) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (Septu), antiga Secretaria de Infraestrutura (Sinfra). As duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do Estado de Mato Grosso, em licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado efetuaram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 7 milhões.

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