A Câmara de Vereadores de Cuiabá volta às atividades na próxima sexta-feira (2), com a primeira sessão marcada para o dia 6 (terça-feira). A pauta já está praticamente definida: A CPI do Paletó, que investiga o vídeo do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) recebendo maços de dinheiro e a busca e apreensão feita pela Polícia Federal em sua residência.
De acordo com o vereador da base aliada de Emanuel e membro da Comissão do Paletó, Mário Nadaf (PV), somente em fevereiro a comissão deve escutar 4 envolvidos no caso: O responsável pela instalação das câmeras no gabinete de Silvio Cezar Correa, ex-chefe de gabinete de Silval; o ex-secretário Alan Zanatta, autor de áudio entre ele e Silvio, encontrado na casa de Emanuel.
Além disso, serão ouvidos o próprio Silvio Cezar Correa e o ex-governador Silval Barbosa. "Esperamos que as oitivas sejam esclarecedoras para o deslinde do caso. Nós continuamos trabalhando, a agenda de Cuiabá não pode ser prejudicada em razão disso. Iremos continuar exercendo a nossa função do vereador, de fiscalizador do Poder Executivo”, disse Nadaf.
A primeira reunião do ano da CPI do Paletó acontecerá no dia 6 de fevereiro (terça). De acordo com o vereador, a Câmara de Vereadores está fazendo a sua parte em apurar o fato e cobrou a mesma agilidade da Assembleia Legislativa, a qual teve metade de seus membros atingida pela delação de Silval Barbosa.
"Aqueles detentores do Poder Legislativo também possam ser investigados pelas suas respectivas casas", afirmou o vereador ao HiperNotícias. Para Nadaf, a principal pergunta a ser feita ao ex-governador é se foi oferecido ou não o maço de dinheiro embolsado por Emanuel, registrado no vídeo, anexado na delação do ex-governador.
Ele ainda lembrou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), na qual o relator do processo destacou não haver qualquer envolvimento com o cargo ocupado por Emanuel Pinheiro atualmente. Ele ainda defendeu ‘cautela’ nos trabalhos para evitar que alguma decisão da Câmara seja derrubada pela Justiça.
Sobre pertencer a base aliada do prefeito, o vereador disse que isso não influencia no seu trabalho como fiscalizador do Executivo.
"Já participei de outras bases de prefeitos e nunca fui aquela ovelha subserviente. Só para lembrar, votamos contra a planta genérica sendo vice-líder do então prefeito Mauro Mendes. Custou muitas explicações, mas eu votei com a minha convicção de quem já é por quatro mandatos vereador. Não tenho rabo prezo com ninguém", finalizou.
A CPI
A Comissão foi criada para investigar o vídeo, anexado na delação do ex-governador Silval Barbosa, no qual mostra o prefeito de Cuiabá enchendo os bolsos do paletó com maços de dinheiro. O dinheiro era entregue no gabinete do chefe de gabinete de Silval, Silvio Correa, dentro do Palácio Paiaguás.
Além disso, a CPI tem como objeto o áudio apreendido pela PF na casa de Emanuel. O áudio foi gravado pelo ex-secretário de Estado de Indústria e Comércio, Alan Zanatta. O áudio poderia ser interpretado como uma tentativa de obstrução à Justiça, pois estava de posse do gestor e este não entregou o arquivo espontaneamente às autoridades.
Ademais, o arquivo foi vazado à imprensa com deturpações em seu conteúdo. A Comissão foi instalada no meio do mês de novembro e tem prazo de conclusão de 120 dias. Ela pode ser prorrogada por igual período. Compõem a CPI, o presidente, vereador Marcelo Bussiki (PSB), o membro, Mário Nadaf (PV) e o relator, vereador Adevair Cabral (PSDB).
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Armindo de Figueiredo Filho Figueiredo 30/01/2018
É ISSO AÍ!!!!!!! É o que o POVO QUER...... Vão FUNDO nessa CPI,,, aliás..., nesse ""VEXAME NACIONAL". Envergonhou o Estado de Mato Grosso.....
1 comentários