O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), sancionou nesta sexta-feira (13) o projeto de lei que cria 481 novos cargos comissionados na Câmara Municipal de Cuiabá, além de verba indenizatória no valor de R$ 4,2 mil aos chefes de gabinetes dos vereadores.
Destes novos cargos, cada vereador poderá ter até 17 assessores parlamentares. Já os outros 56 novos cargos serão distribuídos dentro da estruta do Parlamento Cuiabano.
A lei também estabelece os salários desses novos cargos.
Os sete secretários Legislativos (Gestão, Comunicação, Controle Interno, Apoio Legislativo, Orçamento e Finanças, Patrimônio e Manutenção e Procurador Legislativo) receberão R$ 12 mil por mês.
Já o chefe de Gabinete da Presidência terá o salário de R$ 10 mil. Os dois assessores especiais da presidência e os 25 chefes de gabinetes terão o salário de R$ 7 mil cada.
Os demais cargos terão os salários entre R$ 5 mil e R$ 1 mil mensal.
A carga horária dos novos cargos será de 30 horas semanais, ou seja, 6 horas por dia.
A lei também estabelece o valor de diárias aos servidores que poderão viajar a trabalho. Em viagens dentro do Estado, serão pagos R$ 350 a secretários e consultor jurídico; R$ 250 a servidores de nível médio e superior e R$ 200 aos demais servidores.
Já para viagens de fora do Estado, os valores passam para R$ 450, R$ 350 e R$ 250, respectivamente.
O projeto de lei foi aprovado no dia 27 de dezembro, durante a ultima sessão da legislatura passada (2013-2016). O curioso é que no mesmo dia, o ex-presidente da Câmara, vereador Haroldo Kuzai (SD), aprovou a extinção de aprovou a extinção de 240 cargos comissionados da estrutura do parlamento municipal.
O Legislativo conta com apenas 98 servidores concursados.
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Cicero 13/01/2017
E a crise?
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