O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB), deu prazo de 15 dias para que os deputados estaduais definam os blocos parlamentares para o ano legislativo. O impasse na formação dos blocos, previsto no regimento interno, se dá por conta do desgaste na relação entre alguns destes políticos e a gestão Pedro Taques (PSDB).
Desde 2015, a ALMT conta com dois blocos parlamentares, o “Integração”, que dá sustentação à gestão do tucano e atualmente é liderado pelo deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), e o de oposição, comandado pela deputada Janaína Riva (PMDB).
No entanto, no início deste ano, um grupo de parlamentares entrou em rota de colisão com a gestão de Taques, fato que culminou com a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades nos fundos de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação(Fundeb) e de Transporte e Habitação(Fethab).
Desde então, os políticos leais a Taques estão trabalhando no sentido de aglutinar a base de apoio ao governo, fundamental na aprovação de importantes matérias do Executivo, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto dos gastos públicos.
Se não houver avanço nestas tratativas, o mais provável é que um terceiro bloco parlamentar seja criado, o bloco “Independente”, que seria capitaneado pelo deputado Oscar Bezerra (PSB) e contaria com até nove nomes, como os dos deputados Guilherme Maluf (PSDB) e Mauro Savi (PSB), que nos últimos meses adotaram um tom mais crítico em relação ao governo.
Mais cedo, Botelho chegou a anunciar que a definição dos blocos parlamentares ocorreria ainda nesta terça, mas diante do impasse a definição acabou adiada.
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