O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi (PP), defendeu "transparência total" nas discussões a respeito da situação financeira do Estado de Mato Grosso.
O ex-governador de Mato Grosso, sugere que o atual chefe do Poder Executivo, Pedro Taques (PSDB), libere todos os dados fiscais a sociedade para definir o orçamento para os próximos anos.
"Eu vejo que o governador deveria chamar todos os setores da sociedade, os sindicatos, os produtores, os Poderes, o comércio e abrir a situação financeira do Estado. Só com a total transparência é que o governo conseguirá negociar e chegar a um consenso sobre o que adotar para que o Estado saia dessa crise financeira", defendeu Blairo Maggi.
O ministro acredita que qualquer decisão tomada em relação a Revisão Geral Anual - RGA - e o congelamento do duodécimo do Poderes, sem transparência poderá ter desgaste para a gestão Taques.
"O momento de colocar tudo na mesa é agora. Os servidores estão querendo garantir a reposição inflacionária, os Poderes estão funcionando quase que no vermelho, a saúde em crise, os produtores não querem ser taxados. Tudo isso com a atual crise no país, com baixa arrecadação e ao mesmo tempo a folha de pagamento cresce. Ou o governo mostra transparência para que todos possam contribuir, ou então, enfrentará resistência de todos os lados. Para ajudar, temos que saber o que realmente está acontecendo", afirmou o ministro.
Nas últimas semanas o governador Pedro Taques (PSDB) vem enfrentando uma série de resistência. Primeiro por parte do setor produtivo e dos prefeitos Mato-grossenses, que não aceitar a utilização do Fundo Estadual de Transporte e Habitação - Fethab - na saúde, que se encontra com os repasses atrasados aos municípios.
Depois os servidores públicos não aceitaram a proposta do governo em pagar a RGA 2017 em três vezes a partir de janeiro de 2018.
Outro contratempo é a resistência dos Poderes - Tribunal de Justiça (TJMT), Ministério Público Estadual (MPE), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Assembleia Legislativa (ALMT) - em congelar o duodécimo pelos próximos cinco anos.
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