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Política Terça-feira, 15 de Janeiro de 2019, 14:56 - A | A

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Terça-feira, 15 de Janeiro de 2019, 14h:56 - A | A

ESTAVA FORAGIDO HÁ 40 ANOS

Battisti passou por cidades de MT e polícia italiana o rastreou no aeroporto de Sinop

LEONARDO HEITOR

O ex-foragido da polícia italiana, Cesare Battisti, preso no último sábado (12) na Bolívia, esteve em Sinop em dezembro. É o que apontam as investigações das autoridades do país europeu, divulgadas pelo jornal Reppublica, da Itália. Segundo a publicação, ele seguiu da cidade mato-grossene para Santa Cruz de Lá Sierra, no país vizinho.

 

Imagem da Internet

cesari batisti

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Um ato, no entanto, fez seu paradeiro ser descoberto. Cesare Battisti utilizou a rede wi-fi, do aeroporto, para se conectar à internet, pelo celular. Isso fez com que as autoridades italianas descobrissem sua localização e acionassem Lamberto Giannini, chefe do Anti-terrorismo, e Nicholas D'Angelo, vice-chefe da polícia do estado e Diretor Central da Polícia Criminal e dos Serviços Internacionais de Cooperação Policial. Os policiais partiram, então, para a cidade boliviana.

 

Segundo a investigação, o início da fuga de Battisti se deu após a vitória de Jair Bolsonaro (PSL) nas eleições presidenciais, no final de outubro. Ele saiu de sua casa, em Cananeia (SP), antes mesmo da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinava nova prisão.  

 

Sem pistas, eles tentavam cruzar dados das chamadas recebidas por Battisti, de onde elas vinham e a quem estavam associados, em um método chamado de “funil”. Ainda de acordo com as investigações, foram detectadas movimentações do celular do italiano em Lucas do Rio Verde e Cáceres.

 

Battisti foi preso após passar 40 anos foragido da justiça italiana. Ele cumprirá prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na Itália, durante a década de 1970. Ao chegar à Roma, foi transferido para uma prisão de segurança máxima, na cidade de Oristano, na ilha da Sardenha, no Mediterrâneo.

 

Battisti foi julgado 1993 pelo assassinato de um guarda carcerário, um agente de polícia, um militante neofascista e um joalheiro de Milão (o filho do joalheiro ficou paraplégico, depois de também ser atingido). Ele afirma que nunca matou ninguém e se diz vítima de perseguição política.

 

Foram 37 anos de fuga quase permanente, com períodos de prisão e lutas político-judiciais para evitar a Justiça da Itália. Battisti escapou do seu país na década de 1980, viveu no México, na França, no Brasil e, mais recentemente, havia se escondido na Bolívia.

 

O italiano chegou a conseguir refúgio no Brasil em 2009. Mas o status, concedido a ele pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi revisto em dezembro do ano passado, por Michel Temer, que autorizou sua extradição. A Polícia Federal fez mais de 30 operações para localizá-lo, mas não teve sucesso.

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