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Política Domingo, 12 de Novembro de 2017, 09:05 - A | A

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Domingo, 12 de Novembro de 2017, 09h:05 - A | A

DIZ ANTONIO JOAQUIM

Antonio Joaquim diz que acusação é “infundada” e “tentativa de adivinhação”

FELIPE LEONEL

O conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antonio Joaquim, disse ter recebido a notícia do parecer contrário da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, com “estranheza”. A defesa de Antonio Joaquim pedia a anulação das medidas cautelares aplicadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na qual afastou ele e mais quatro conselheiros.

 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

antonio joaquim

 Conselheiro Antonio Joaquim

Além disso, Joaquim disse que a afirmação de ele participar de uma suposta organização criminosa é “infundada” e fruto de “suposições”. Segundo o parecer da procuradora-geral, Antonio Joaquim sabia da origem ilícita do dinheiro recebido por ele, na venda de uma fazenda ao empresário Wanderley Torres, dono da Trimec.

 

A fazenda seria um “presente” do empresário para o ex-governador Silval Barbosa (PMDB). “Porém, o pilar da verdade é construído sob a égide da existência de fatos concretos. Não é o caso. Desprovida de qualquer liame probatório, as afirmações soam como meras tentativas de adivinhação”, afirmou Joaquim, em carta aberta à sociedade.

 

Ainda segundo o conselheiro, o pagamento foi feito por meio de transação bancária, “sob a observância do Banco Central” e incluído na declaração de imposto de renda junto à Receita Federal. Ele ainda disse nunca ter tratado de negócios com o ex-governador. “Jamais poderia imaginar a existência da relação espúria entre Wanderley e Silval”, destacou.

 

 

Veja a carta na íntegra:

 

É com estranheza que recebo a notícia do parecer contrário proferido pela procuradora geral da República, Raquel Dodge, ao recurso proposto por minha defesa no processo que tramita Supremo Tribunal Federal (STF), sob a relatoria do ministro Luiz Fux. Em sua manifestação, a procuradora afirma que eu fazia parte de uma organização criminosa. Seu infundado argumento tem como base a venda de uma fazenda de minha propriedade, em 2012, para o Sr. Wanderlei Torres, proprietário da empresa TRIMEC. Dodge afirma que o pagamento fora feito com dinheiro fruto de propina e que eu teria ciência do suposto fato. Pois bem. Vamos aos fatos:

 

Minha trajetória de mais de 37 anos dedicados à vida pública, dos quais 17 anos comprometidos com o controle externo na função de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), me ensinou que transparência e ética são valores inegociáveis. A partir dessa premissa, venho a público, por meio da minha página oficial no Facebook (@antoniojoaquim.matogrosso) e da imprensa, esclarecer que o negócio foi realizado mediante contrato de compra e venda, de forma  lícita, lúcida e clara. Afinal, o pagamento foi feito por meio de transação bancária - sob a observância do Banco Central - e devidamente incluído em minha declaração de imposto de renda à Receita Federal.

 

Acredito em ambas instituições, assim como tenho esperança na capacidade de elucidação dos fatos pelo Ministério Público Federal (MPF), que todavia trata a questão de forma leviana. A afirmação da procuradora de que eu sabia que o Wanderlei da TRIMEC havia comprado a fazenda para “presentear” o ex-governador do Estado, Silval Barbosa, se baseia em suposições. Porém, o pilar da verdade é construído sob a égide da existência de fatos concretos. Não é o caso. Desprovida de qualquer liame probatório, as afirmações soam como meras tentativas de adivinhação.

 

Portanto, da mesma forma que o então procurador geral da República, Rodrigo Janot, e seu braço direito, à época subprocuradora geral, Raquel Dodge, não podem ser condenados pelo fato do ex-procurador, Marcelo Miller, ter trabalhado para os empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, no episódio do exitoso acordo de delação premiada firmado com a própria PGR, é que não posso ser punido por atos que não me dizem respeito. Na época da venda, jamais poderia imaginar a existência da relação espúria entre Wanderley e Silval, quiçá adivinhar que o dinheiro utilizado para o pagamento seria fruto de suposta propina. Sobretudo, é preciso enfatizar que jamais tratei de negócios com o ex-governador. As tratativas foram com o proprietário da TRIMEC, empresa consolidada no mercado e que até hoje presta serviços para o Governo de Mato Grosso.

 

 

Antonio Joaquim

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Ricardo Ramos 12/11/2017

Santo, santo, santo é o seu nome! Imagine-se a cara de tacho deste excelentíssimo conselheiro, não tem óleo de peroba que dá conta. E ainda quer ser candidato a governador, imagine-se, repito, este nobre senhor sentado na cadeira de governador do Estado. Não tem Mato Grosso que aguente. Coitado, inocente de tudo. A única salvação sua senhor António Joaquim é fazer que com que a relatoria do seu processo fique com o gilmar, aí é só correr para o abraço.

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