O ex-secretário-chefe da Casa Civil, José Adolpho, terá como missão reaproximar o Mato Grosso dos Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Brasil, após ser empossado como diretor-presidente do Desenvolve MT (antigo MT Fomento). Para assumir a presidência, o ex-secretário depende apenas da homologação pelo Banco Central.
O nome de Adolpho foi indicado pelo governador Pedro Taques (PSDB) e aprovado pelo Conselho de Administração do Desenvolve MT, na última quinta-feira (23). O BC tem até 60 dias para homologar o nome do ex-secretário, porém esse tempo deve ser encurtado, tendo em vista que Adolpho já passou pelos mesmos trâmites, pois ele faz parte do Conselho da autarquia.
"Eu não vejo nenhum motivo para não ser aprovado. É uma análise eminentemente técnica, eles solicitam uma série de documentos, eu apresentei os documentos. Vou continuar o trabalho que vem sendo feito e efetivar algumas coisas que o governador deseja, uma reaproximação com o BNDES e BB, principalmente", afirmou Adolpho, ao HiperNotícias.]
Quem comanda a pasta atualmente é Mário Milton Ferreira Mendes. Ele está a frente da instituição desde julho de 2011, quando Silval Barbosa era governador do Estado. Com a chegada de José Adolpho, Ferreira Mendes deve ser exonerado.
As novas linhas de crédito, segundo o ex-secretário, beneficiarão os micro e pequenos empresários do Estado. O diretor-presidente do Desenvolve MT tem mandato de três anos frente à autarquia e tem como atribuição fomentar o empreendedorismo no Estado, assim como realizar a interlocução do setor privado com o público e fomentar linhas de créditos.
"O Desenvolve MT é um banco de fomento, então a nossa expectativa é aumentar essas linhas de créditos", disse José Adolpho.
Investigação
O secretário saiu da Casa Civil após notícias de uma suposta investigação contra ele, para apurar a responsabilidade da fraude ao protocolo da Casa Civil, nas investigações dos grampos telefônicos. O secretário se diz tranquilo, pois assim que assumiu a Casa Civil, determinou abertura de procedimentos investigativos.
"Isso não levou a nenhum indício de participação minha. Então, não tenho porque me preocupar. Com relação a investigação que supostamente existe, pois nunca fui notificado de nada, não tive conhecimento e não fui chamado para depor. Eu não tenho o que falar, pois não tenho conhecimento formal", finalizou José Adolpho.
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