"Aceito até as críticas injustas e mentirosas", rebate Taques

O governador Pedro Taques (PSDB) rebateu algumas críticas de seus adversários nas quais dão conta de que o chefe do Poder Executivo não dialoga com a classe política e tem dificuldades para aceitar críticas. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, na manhã desta sexta-feira (20), o governador disse já ter se sentido triste em relação as críticas, mas já teria superado.

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“Já tive momentos de ficar triste, magoado, mas já superei isso. Quem está no Poder merece ser criticado, se você não aceita críticas, volta para casa. Eu tenho total tranquilidade em aceitar críticas, até as injustas e mentirosas, que atacam a honra das pessoas. Eu aceito com tranquilidade”, afirmou Pedro Taques.

Dentre as pontuações injustas com relação ao governo, segundo o governador, estão as afirmações de que o Governo do Estado não avançou em nada nesta gestão. Conforme Taques, isso não é verdade. Houve avanços, mas não se pode fazer tudo. Ainda de acordo com Pedro Taques, "governar com dinheiro é muito bom, por poder fazer ‘bondades’".

Ainda de acordo com Taques, quem cometeu ‘erros de gestão’ foi o ex-governador Silval Barbosa ao lançar várias obras da Copa do Mundo, como o Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), e por ter endividado o Estado. Pedro Taques ainda revelou o desejo de governar o Estado de Mato Grosso em um momento diferente, quando a economia estiver bem.

“Me anima a possibilidade de governar Mato Grosso em um momento normal, em um momento de tranquilidade”, confidenciou Pedro Taques.

“Administrar com dinheiro é uma beleza, você pode fazer bondades, pode criar, inventar. Com dinheiro, você concretiza vários sonhos na administração pública. Você acha que eu não gostaria de passar o salário dos servidores para dia 5 ou 30? Lógico, mas não tem fluxo de caixa”, afirmou o governador.

Para Pedro Taques, foram três anos difíceis para os Estados brasileiros e para os governadores. Segundo ele, há governadores integrantes do Consórcio Brasil Central com mais de 80% de rejeição, em função de não estarem realizando as entregas devido à falta de recursos. Pedro Taques ainda disse dialogar, sim, com a classe política e sociedade.

“Eu converso todos os dias com seguimentos, com igrejas, com empresários, com estudantes, com políticos. Eu já recebi alguns prefeitos por mais de 15 vezes. Eu converso com a classe política, com o setor empresarial, a sociedade civil e jornalistas”, justificou Pedro Taques em resposta às críticas.

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