O governador Pedro Taques (PSDB) registrou a candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e divulgou o plano de governo, com 71 páginas divididos em cinco eixos. Dentre as propostas estão a conclusão das obras do novo Pronto-Socorro de Cuiabá, implantação de novos Hospitais Regionais, aumentar a quantidade de escolas em período integral, a implantação dos Centros Integrados de Comando e Controle (videomonitoramento) em todas as 15 Regiões Integradas de Segurança Pública, além da construção de sete novas unidades do Ganha Tempo.
“Agora é hora de mostrar o que fizemos, porque fizemos e o que faremos. Fizemos tudo? Lógico que não fizemos e não resolvemos todos os problemas em quatro anos, muito ficou para trás, mas nós vamos completar esse ciclo, fazendo o que é necessário. Se existe acordo dos candidatos para nos atacar, o cidadão vai perceber isso”, declarou.
Uma das fontes para que sobre mais recursos para investimentos é a mudança na Lei Kandir. O Projeto de Lei Complementar 511/2018, aprovado em maio, em comissão mista do Congresso, altera a chamada Lei Kandir para compensar perdas de arrecadação no ICMS sobre produtos destinados à exportação. O texto obriga a União a repassar, anualmente, R$ 39 bilhões a estados, Distrito Federal e aos municípios se os defensores da proposta apresentarem a origem dos recursos.
Mato Grosso poderá receber R$ 5 bilhões a mais com a alteração na legislação. Curiosamente, um dos adversário de Taques na briga pela cadeira de governador é o senador Wellington Fagundes (PR), que é o relator da comissão sobre a compensação mais justa com a desoneração.
Taques voltou a falar que os políticos profissionais não gostam dele. “Eles fazem o que eu não quero fazer e eu faço o que eles não desejam”, disse e emendou que foi abandonado porque não gostavam da forma que ele administra o Estado. “Ouço as pessoas, mas quem toma a decisão sou eu, eu não loteio o estado de Mato Grosso”.
O governador disse que não está isolado. Conta com o apoio de 10 partidos e está com 30 segundos a menos do que na eleição de 2014. “Temos o apoio de 60 prefeitos, 300 vereadores e dois candidatos ao Senado capacitados para a função. Muitas vezes, o mais na política é o menos. O que o cidadão quer saber mesmo é o que foi feito, porque não foi feito e o que será feito”.
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