O Progressistas decidiu caminhar junto a oposição ao governador Pedro Taques (PSDB) nestas eleições. A decisão foi tomada em reunião extraordinária, na noite desta quinta-feira (17), convocada pela Executiva Estadual. 44 integrantes do Diretório Estadual se reuniram para decidir que o Progressistas está “proibido de formar coligação com Pedro Taques”.
Alan Cosme/HiperNoticias
“Nós também decidimos que o presidente Ezequiel Fonseca será o representante exclusivo por conduzir as articulações visando o processo político deste ano na majoritária. Tendo uns parênteses que com relação a chapa de estadual será coordenada por alguns integrantes”, afirmou o vereador Paulo Araújo, em entrevista à Rádio Capital FM, nesta sexta-feira (18).
O partido Progressistas, apesar de não vetar outros pré-candidatos, já declarou apoio ao senador e pré-candidato ao Governo do Estado, Wellington Fagundes (PR). O senador já possui em seu arco de alianças partidos como o MDB; PTB; PP; PC do B e tem a expectativa sobre a decisão do PV.
Dos 44 membros presentes da Executiva, 41 votaram a favor de não coligar com o atual governo. Apesar disso, nesta semana, tomou posse o novo presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), Demilson Nogueira, presidente do Progressistas em Cuiabá. De acordo com o vereador Paulo Araújo (PP), a posse de Demilson foi uma indicação pessoal do governador.
Assessoria
“O Demilson é um advogado competente e tenho certeza, ele vai contribuir muito. Quanto a indicação, partiu do irmão dele, que é prefeito de Ponte Branca e do governador Pedro Taques, entre outros. Ele nos procurou para falar sobre essa indicação e nós não colocamos empecilho”, disse, acrescentando que a indicação não tem respaldo do Progressistas.
Nogueira poderá continuar no cargo, mas a partir desta sexta, nenhum membro do partido poderá aceitar cargos no Governo. O ex-ministro da Agricultura e ex-secretário Nacional de Política Agrícola, Neri Geller, preferiu se abster da votação e defendeu uma posição de independência do partido nestas eleições. Para o ex-ministro, é muito cedo para “bater o martelo”.
"O cenário não está consolidado e pessoalmente acredito que o PP deve se manter independente, nem oposição e nem situação, mas que haja diálogo. Não é o momento de o partido fechar as portas. Para receber apoio precisamos estar abertos a conversar. Defendo diálogo e independência nesse momento", concluiu Geller.
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joaoderondonopolis 18/05/2018
Excelente decisão tomada pelo PP, quem ganha com isto é a população de MT, que não quer saber do governador nem banhado a ouro. Parabéns integrantes do PP, rumo a vitória.
1 comentários