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Política Sexta-feira, 15 de Junho de 2018, 10:29 - A | A

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Sexta-feira, 15 de Junho de 2018, 10h:29 - A | A

GESTÃO EM CUIABÁ

Prefeito apoia CPI da Saúde e diz que é preciso colocar o "dedo na ferida"

MICHELY FIGUEIREDO

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) declarou apoio à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visa investigar a saúde pública no município. De acordo com o gestor, é preciso colocar o "dedo na ferida" para que mudanças realmente aconteçam no setor.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

emanuel pinheiro

 Prefeito Emanuel Pinheiro

A Câmara Municipal de Cuiabá instalou nesta quinta-feira (14) a segunda CPI contra o prefeito. Assinaram o requerimento pela abertura de investigação os vereadores Abílio Júnior (PSC), Toninho de Souza (PSD), Dilemário Alencar (Pros), Diego Guimarães (PP), Felipe Wellaton (PV), Dr. Xavier (PTC), GIlberto Figueiredo (PSB), Marcelo Bussiki (PSB) e Ricardo Saad (PSDB). A proposta foi apresentada por Abílio, que deve presidir a investigação.


Por meio de nota, Pinheiro afirmou ter recebido a notícia da CPI com "entusiasmo", uma vez que enxerga o movimento da Câmara como uma forma de ajudar nas ações e medidas que a "gestão vem adotando para resolver o problema que existe há anos na saúde pública".


Caberá ao presidente da Câmara, vereador Justino Malheiros (PV) escolher entre aqueles que assinaram o requerimento quem ocupará a relatoria e quem será membro da CPI. O presidente tem prazo de até 48 horas, a partir desta quinta-feira (14). A CPI pode durar 120 dias, com possibilidade de ser prorrogada por igual período, se houver necessidade.


De acordo com o vereador Abílio Júnior, a CPI tem três objetos. O primeiro deles trata a falta de medicamentos e a suspeita de uma crise provocada. Ele acredita que existe a intenção de causar a falta desses remédios, para que compras emergenciais sejam realizadas. Foi informado que a Prefeitura está há 17 meses sem realizar licitação para aquisição de medicamentos.


O segundo ponto trata de uma 'gestão temerária' e de acordo com Abílio Júnior, existe receio de que esteja ocorrendo uma interferência política. " Ou alguma coisa deve estar acontecendo com a gestão da Secretaria de Saúde, pois a ex-secretária, em sua carta de saída, deixou bem claro que ela tentou buscar uma harmonia com o secretário adjunto a pedido do prefeito e não conseguiu. E dentro disso, 13 pessoas da coordenação da própria Secretaria de Saúde entregaram uma carta de exoneração pressionando também a questão da qualidade técnica dos comissionados e contratados".


O terceiro ponto da proposta da CPI é em razão dos profissionais de enfermagem. O parlamentar contou que no final de 2017 foi aprovada na própria Câmara Municipal uma lei que fornece o Prêmio Bônus aos trabalhadores. Isso é uma bonificação para os profissionais que tenham uma maior efetividade, frequência 100% e outros critérios que são elencados para conseguir ganhar essa bonificação. Porém, até esta data, ainda não foi realizado este pagamento.


Os membros da Câmara temem, ainda,  o “desperdício” de R$ 80 milhões na compra de equipamentos para novo Pronto Socorro de Cuiabá - recurso que teve origem em emendas de parlamentares federais e que está sob a "guarda" do Poder Executivo. 


Em nota, o prefeito disse acreditar que os pontos elencados na CPI são pertinentes e que estão alinhados com o discurso do poder Executivo. "Dessa forma, a Câmara dos Vereadores demonstra que estará ao lado da gestão do prefeito Emanuel Pinheiro na defesa dos interesses da população", pontuou.

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