Publicação feita pela Revista Veja esta semana aponta que o ex-secretário de Política Agrícola, Neri Geller, teria rebecido um montante de R$ 250 mil em propina pago por Florisvaldo Oliveira, o encarregado de distribuir os valores pagos irregularmente pela JBS. O pagamento teria ocorrido no dia 3 de novembro de 2014, quando Neri Geller ainda exercia o cargo de Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, no governo da petista Dilma Rousseff. O encontro ainda teria sido registrado pelo fotógrafo do Ministério, a pedido da própria assessoria.
À época Neri estava filiado ao MDB - muito próximo a Eduardo Cunha e Michel Temer - e ocupava o cargo por indicação do partido. Ainda em agosto de 2017, a suposta propina paga a Neri Geller veio à tona quando uma planilha foi entregue ao Ministério Público Federal por Florisvaldo, que ficou conhecido como "o homem da mala" da JBS. Nela estava registrado o pagamento de R$ 250 mil a Geller.
Em sua delação premiada, o “homem da mala” da JBS anexou o e-mail que recebeu da fotógrafo do ministério com o registro do encontro. Ele foi enviado no dia do pagamento da propina, que teria ocorrido dentro do gabinete de Geller, no ministério.
O valor teria sido repassado a Geller depois de uma negociação feita por Eduardo Cunha. À época, a Operaçao Lava Jato já havia sido deflagrada no país.
A assessoria de imprensa do ex-secretário de Política Agrícola afirmou que Geller se pronunciará ainda nesta manhã sobre o fato.
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