O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) vai ao Paiaguás na tarde de quinta-feira (23), às 17h, para cobrar do governador Pedro Taques (PSDB) o repasse atrasado de R$ 35 milhões para agilizar e concluir a obra do novo Pronto-Socorro da capital.
Ele lamenta que as obras do novo hospital estejam praticamente paralisadas. “Este mês fizemos um desembolso para pagar uma medição para não paralisar, mas uma obra que chegou a ter 600 homens no canteiro de obras no período áureo, está com 50 a 60 trabalhadores. Esse é um ritmo muito lento para uma cidade que precisa urgente de uma saúde pública humanizada”, lastimou.
O prefeito Emanuel reivindica do Governo uma posição concreta e que apresente, até o fim do feriado de Carnaval, um novo cronograma de pagamentos do valor que falta da obra. “Eu compreendi a situação. Hoje vivemos um momento de vacas magras. No ano passado, teve problemas de caixa. É compreensível. Mas então agora queremos uma nova programação de desembolso financeiro para que eu possa me organizar nas ações de saúde pública e também nas obras do pronto-socorro”, postula.
Ele garante que o município vai concluir a obra, mas que depende do Estado para isso. Segundo o prefeito, o município entrou com R$ 35 milhões e o Governo do Estado tem que entrar com R$ 50 milhões, como foi acordado. Deste total da fatia do Estado, a Prefeitura só recebeu R$ 15 milhões. “Precisamos saber de que forma o estado vai repassar esses R$ 35 milhões que ainda faltam. E com esse período de incertezas e atrasos a obra encareceu ai mais uns R$ 5 milhões que vai acabar sobrando para o município”, esclarece.
O prefeito descarta qualquer tipo ou tentativa de boicote do governador Pedro Taques ao município, apesar de pertencerem a grupos políticos opostos. Ele diz acreditar na boa fé do governador e entende que o atraso se deve à crise financeira. Além disso, ele afirma que vai buscar parcerias do Governo para humanizar a saúde pública. “Estou inconformado com o serviço prestado a população”, afirmou.
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Carlos Nunes 22/02/2017
Ih! Nessa época das vacas magérrimas, do dinheiro curto, da pindaíba financeira...provavelmente vai ser difícil achar dinheiro pra Saúde (como sempre). Ontem o Jornal Nacional deu mais uma notícia triste; a dona Dilma, em 2012, fez um acordo com as empresas de energia elétrica, para diminuir o preço das contas, mas pagar depois...agora a dívida já está em BILHÕES DE REAIS, e somos nós, os consumidores que vamos pagar a conta, em 8 anos. Ih! Vão saquear o nosso bolso de novo...NA MARRA, sem choro nem vela. De 2017 até 2024 vamos pagar todos esses BILHÕES DE REAIS, uai. A herança do PT, da Dilma, foi só rombo dentro de rombo, pra nós pagarmos depois. Tem rombo de tudo quanto é lado, que é até perigoso a gente assistir o Jornal Nacional, e ter um enfarte na hora.
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