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Política Sexta-feira, 18 de Maio de 2018, 15:50 - A | A

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Sexta-feira, 18 de Maio de 2018, 15h:50 - A | A

CANDIDATO DA MUDANÇA

Em Cuiabá, Álvaro Dias quer "refundação da República” e fazendeiros armados

FELIPE LEONEL

O pré-candidato à Presidência da República, o senador Álvaro Dias (Podemos), esteve em Cuiabá para falar sobre sua pré-candidatura. Afirmando ser o candidato da "mudança", Álvaro Dias conversou com jornalistas cuiabanos por mais de uma hora e defendeu a "refundação da República”, o armamento da população, reforma administrativa, previdência e a tributária. 

 

Alan Cosme/HiperNoticias

alvaro dias

Alvaro Dias esteve em Cuiabá nesta sexta-feira

Uma das ações defendidas por Dias, está a retirada do Brasil da condição de "refém" do Sistema Financeiro, atribuindo ao Banco Central a definição da taxa de juros do cartão de crédito. O senador rebateu reportagem no jornal Folha de S. Paulo, na qual diz que o presidenciável "não possui" economista, quando ele teria dito querer a participação “de todos os economistas”.

 

Segundo Álvaro, a partir de 2008, a dívida pública do Brasil cresceu “assustadoramente”, de R$ 1,5 trilhão para R$ 4,9 trilhões, enquanto o déficit público deverá aumentar para R$ 800 bilhões. Este cenário estaria possibilitando aos bancos, o enriquecimento às custas do travamento da economia brasileira e não investimento em áreas prioritárias.

 

“Por essa razão nós advogamos a refundação da República. E isso não é uma frase, um slogan. É um sentimento da sociedade brasileira, uma exigência. Isso, com certeza, exigirá algumas reformas fundamentais. O primeiro é o desafio fiscal e outros virão, obviamente, como a tributária”, afirmou Dias, durante coletiva realizada na sede da Famato, em Cuiabá.

 

As reformas são necessárias para tirar o Brasil da crise, originada de políticas de um governo corrupto, através da utilização dos cargos no Poder Executivo Nacional "como balcão de negócios" com o Congresso Nacional. Por isso, o próximo presidente deve ter perfil "mudancista" e com coragem para enfrentar o sistema e vetar tais práticas.

 

Alan Cosme/HiperNoticias

alvaro dias

 

"Também precisamos de justiça social. Hoje, alguns pagam poucos e outros pagam de menos. Outros nada pagam. É preciso todos pagarem, quem pode mais, pague mais. Temos de tributar mais na renda e não no consumo", disse. 

 

Combate a corrupção

 

Para recuperar a imagem do País diante do mundo, o pré-candidato defende a intensificação no combate a corrupção. "Se nós reconquistarmos a imagem de país sério, que combate a corrupção, esses investimentos retornarão. O Brasil é um país emergente e promissor. As grandes nações ficam de olho no nosso país", defendeu o senador.

 

Previdência

 

A reforma da previdência é essencial para Álvaro, pois de toda a arrecadação da União, 65% e "perdem" no pagamento de folha de servidores e a previdência. Ele defendeu a realização de um balanço para descobrir a real situação da Previdência, pois enquanto muitos falam de um déficit, outros argumentam a existência de um superávit. 

 

"Esse balanço precisa ser apresentado a sociedade, transparência é nossa responsabilidade. E a dívida de R$ 400 milhões, é muito, precisa ser cobrada de grandes devedores", afirmou. "A reforma precisa ser modernizadora, que compreenda as diferenças sociais brasileiras e diminuía com os conflitos", completou. 

 

Armamento do campo

 

Agricultor, Álvaro Dias disse que essa "gente" que governa o Brasil só conhece o "feijão na mesa" e tem até gente que come “mamona pensando ser azeitona”. Ele disse ser inaceitável invasão de propriedades ruais por movimentos de luta pela reforma agrária. Ele afirmou não estimular a violência, mas apenas conceder o direito de legitima defesa aos proprietários. 

 

"Nós precisamos oferecer segurança ao produtor rural, ele poderá ter a sua arma, mas não vamos estimular a violência. Invasão é crime, crime precisa ser responsabilizado. O governo não pode ser frouxo como tem sido, não há como admitir invasão de propriedades privadas", disse, afirmando ainda que o governo não pode se eximir de oferecer segurança aos cidadãos. 

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