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Polícia Terça-feira, 16 de Outubro de 2018, 12:02 - A | A

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Terça-feira, 16 de Outubro de 2018, 12h:02 - A | A

IMITAÇÃO DE TROPE DE ELITE

Preso acusa policiais de asfixiá-lo com saco na cabeça

LUIS VINICIUS

Presos durante a “Operação Cruciato”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o delegado da Polícia Civil delegado Edison Pick e os investigadores Woshington Kester Vieira e Ricardo Sanches são acusados de torturarem dois detentos, na cidade de Colniza (1.065 km de Cuiabá).

 

Alan Cosme/HiperNoticias

policia civil

 

Os detentos que fizeram a denúncia contra os agentes foram identificados como: Marcelo Wypychovosky, Wesley da Gama OIiveira e um adolescente identificado apenas como V.S.O.

 

Conforme a denúncia que a reportagem do HiperNotícias obteve acesso, o adolescente relatou durante a audiência de custódia que foi espancado com chutes, socos na costela e o seguraram pelo cabelo. As agressões, segundo os denunciantes, se assemelham com as mostradas no filme “Tropa de Elite”.

 

“Quanto à tortura supostamente prática contra o adolescente, extrai do caderno processual que no dia 31 de janeiro de 2018, o investigador Kester e outros policiais civis ainda não identificados, com a participação do delegado de Polícia, Edson Ricardo Pick, desferiram socos, tapas, chutes na costela e seguraram o ofendido pelo cabelo, além de colocarem uma sacola na cabeça deste, com o fito de asfixiá-lo, tal como retratado no popular fila "Tropa de Elite”, diz parte do trecho do documento.

 

Já Marcelo Wypychovosky disse que também foi vítima de agressões. A queixa foi confirmada também pela esposa do detento. Na ocasião, ela também foi presa.

 

“Me colocou na cadeira e começou a me espancar com murros e joelhadas, causando-me intenso sofrimento físico e psicológico, pois o falava que se eu abrisse a boca, iria morrer”, diz trecho do depoimento de Marcelo.

 

Na denúncia, o preso disse que já havia sido agredido em outubro de 2017, dentro de sua residência. As agressões teriam ocorridas na frente da sua esposa. Neste mesmo dia ele foi levado ao presídio e relatou as agressões ao diretor da unidade penitenciária.

 

Diante disso, o diretor encaminhou Marcelo ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de corpo de delito. No documento, consta a informação de que as agressões descritas no depoimento do preso compatíveis com as lesões apontadas no exame feito pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

 

 

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GAECO prende delegado e policiais acusados de tortura

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