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Polícia Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018, 11:25 - A | A

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Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018, 11h:25 - A | A

CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA

População de Chapada cobra critério na soltura de bandidos

REDAÇÃO

Devido o alto índice de furtos, arrombamentos, assaltos nos pontos turísticos, arrastão nas cachoeiras e assalto a mão armada que vem acontecendo diariamente em Chapada dos Guimarães, a população se uniu e criou um grupo para entender e cobrar das autoridades os mais de 100 casos acontecidos de novembro de 2017 para cá. 

 

Marcos Lopes/HiperNotícias

Prefeitura/fachada/Chapada dos Guimarães

 

A população está com medo e estarrecida com o número alto de reincidentes contumazes soltos pelas ruas da cidade, com isso, o grupo se reuniu nesta quarta-feira (17), no Plenário do Fórum com o juiz Leonísio Salles de Abreu Júnior para cobrar mais rigor nos alvarás de soltura nas audiências de custódia, pois segundo o delegado Sued Dias de Chapada, no mês de setembro de 2017, mês que ele assumiu a delegacia na cidade, 75% dos indiciados foram soltos mediante audiência de custódia. 

 

Os meses seguintes não foram diferentes, todos soltos, mediante audiência de custódia. Um dos exemplos, o indivíduo de nome Joel, velho conhecido já foi preso seis vezes e estava nas ruas de Chapada com tornozeleira e mesmo assim continuava furtando, tanto que foi preso nesta quarta-feira (17) pela Polícia Militar em flagrante delito. Outro velho conhecido, também morador de Chapada, com mais de 100 processos está solto, reincidente contumaz.

 

Praticamente todos os indiciados, com exceção de dois que permanecem presos, o restante está solto mediante alvará de soltura, por meio das audiências de custódia. E de alguns meses para cá a violência aumentou. Em apenas 7 dias, foram registrados 15 casos de furtos mediante arrombamentos, principalmente no Bairro Bom Clima, onde está a maioria das casas de veraneio.

 

 Mas a violência agora para espanto das autoridades passou também para assaltos a mão armada em plena luz do dia. A proprietária da Edy Shop já sofreu três furtos na loja e três furtos em sua nova residência que ainda nem foi ocupada. O Correio de Chapada já virou piada de tantas as vezes que foi assaltado. Inúmeros casos de assaltos a mão armada e famílias sendo reféns. 

 

Sem falar nos arrastões nas cachoeiras, furtos e assaltos nos pontos turísticos da cidade. O mais recente foi o assalto a mão armada no supermercado Pelé no bairro Aldeia Velha, praticado por um conhecido morador da região rural da Cachoeira Rica, rapaz novo, mas altamente perigoso.

 

São bandidos contumazes, reincidentes e todos de Chapada, velhos conhecidos dos moradores. Mesmo com a deficiência de um delegado adjunto e de um investigador, porque o que servia a cidade está afastado de licença médica, a Polícia Civil tem cumprido as prisões em flagrantes. 

 

O grupo também se reuniu com o comandante da Polícia Militar, Major Magalhães que afirmou que Chapada conta com um contingente de policiais suficiente para a segurança da cidade. Contingente este maior do que da cidade de Campo Verde (60 km de Chapada).

 

Tanto o delegado como o comandante da Polícia Militar e principalmente a população pediram ao juiz mais rigor nos alvarás de soltura. O próximo passo da comissão é se reunir com a prefeita Thelma de Oliveira (PSDB), com o secretário de Estado de Segurança Pública, com o outro juíz de Chapada Marcos Canavarros que está de férias e retorna no dia 23 de janeiro e ainda com a nova promotora de justiça que deve assumir no início de fevereiro.

 

Lembrando que Mato Grosso está em terceiro lugar no ranking de alvarás de soltura em audiências de custódia (56,28%), apenas atrás dos estados da Bahia e Amapá.

 

AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA

 

Em fevereiro de 2015, o Conselho Nacional de Justiça -CNJ, em parceria com o Ministério da Justiça, lançou o projeto Audiência de Custódia, que consiste na garantia da rápida apresentação do preso a um juiz nos casos de prisões em flagrante. A ideia é que o acusado seja apresentado e entrevistado pelo juiz, em uma audiência em que serão ouvidas também as manifestações do Ministério Público, da Defensoria Pública ou do advogado do preso. 

 

O procedimento adotado visa o prazo de 24 horas para os juízes ouvirem as pessoas que foram presas em flagrante. Com isto, os juízes podem avaliar se é necessário manter a pessoa presa, se pode sair mediante fiança, se cabe uma medida punitiva de caráter educativo — como, por exemplo, tornozeleiras eletrônicas — ou até mesmo se deve ficar em liberdade, por não ter sua prisão justificada.

 

Desta forma, a Audiência de Custódia confere ao cidadão preso em flagrante o direito de ter seu caso reanalisado por um juiz, que verá a legalidade da sua prisão em tempo excessivamente curto e, ainda, com a garantia do contato pessoal.

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