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Polícia Sexta-feira, 27 de Julho de 2018, 16:50 - A | A

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Sexta-feira, 27 de Julho de 2018, 16h:50 - A | A

ATENTADO CONTRA DENTISTA

Polícia Militar pode ser responsabilizada por não isolar "cena do crime"

LUIS VINICIUS

Familiares do advogado e dentista, Arnaldo Ramão Medina, vítima de uma tentativa de homicídio na manhã desta sexta-feira (27), no bairro Goiabeiras, em Cuiabá, reclamam da maneira como agentes de segurança pública trataram a cena do crime. De acordo com informações, as investigações do caso podem ser comprometidas pela falha grave dos policiais militares do 10º Batalhão que atenderam a ocorrência e não isolaram a área para preservação. 

 

Alair Ribeiro/MídiaNews

cristian cabral perito e policial civil.jpg

 

O crime, conforme informações dos próprios familiares, aconteceu por volta das 7 h, quando o dentista saía de casa. Dois criminosos se aproximaram da vítima e atiraram cinco vezes. Ele teria sido atingido por três tiros e encaminhado ao Pronto-Socorro de Cuiabá (PSMC) para receber atendimento médico. Já os bandidos fugiram. 

 

Passados 20 minutos desde o momento do crime, os policiais militares da região foram acionados. Cerca de cinco viaturas foram ao endereço. No entanto, os PM's não isolaram a área com a chamada “fita zebrada”, conforme manda o Procedimento Operacional Padrão (POP), para que os policiais civis iniciassem os trabalhos de recolhimento de provas e pistas. "Quando a perícia chegou, a área ainda estava aberta", disse um profissional da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).  

 

A falta de isolamento chamou a atenção do delegado Christian Cabral. Por ser amigo da vítima e de seus familiares, o investigar, que é titular da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) foi até o local e pediu permissão para que ele iniciasse os trabalhos de investigação da tentativa de homicídio. 

 

No endereço, Cabral acionou policiais civis da 2ª Delegacia e os peritos da Politec. Além disso, requisitou imagens de câmeras de monitoramento dos estabelecimentos próximos da cena do crime para tentar identificar os autores. Os agentes chegaram ao local por volta de 08h30, uma hora e meia após o fato. 

 

Já a Politec, chegou à cena exatamente as 09h34, duas horas e 34 minutos após o crime. O delegado afirmou que a não preservação pode ter causado a perda de provas circunstanciais, como o boné do suspeito de ter feito os disparos que não foi mais encontrado no local. Os agentes informaram que, na cena do crime, havia outras provas que poderiam ter ajudado nos trabalhos de investigação. Contudo, devido ao não isolamento o cenário da tentativa de homicídio foi “contaminada”.

 

“Nós poderíamos recolher um fio de cabelo no boné e identificar o suspeito”, explicou Cabral ao HiperNotícias. 

 

Após o fato, todas as provas  que restaram foram recolhidas e encaminhadas ao delegado Walfrido Franklim do Nascimento, que investigará o caso. 

 

Outro lado

 

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Politec afirmou que houve demora no acionamento e não “atraso da perícia”. 

 

“Não temos o horário exato do acionamento, mas está entre 8h30 ou 9h. Conta o tempo de acionar a equipe, separar o material e o tempo de deslocamento. Isso leva em torno de 30 minutos a 1 hora”, explicou.

 

PM

 

Já a Polícia informa que deixou o local sob a responsabilidade dos policiais civis e que caso os familiares se sentirem prejudicados, podem procurar a Corregedoria geral da instituição.

 

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José da Égua 31/07/2018

SOMENTE ESCLARECENDO...SOU PERITO CRIMINAL DA POLITEC, IDENTIFICAMOS SIM SENHOR E INDIVIDUALIZAMOS A AUTORIA ATRAVÉS DE UM FIO DE CABELO....ISSO É MAMÃO COM AÇÚCAR PRO LAB. DA POLITEC VIU... AGORA UM PEDIDO SINCERO: PRESERVEM O LOCAL DE CRIME, POR FAVOR!!!

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Jackson 27/07/2018

Esse Delegado Christian Cabral como sempre dando novidade e falando asneiras. Crime comum a autoridade policial é o delegado! Ele tem que deslocar no local e providenciar o isolamento juntamente com sua equipe da polícia civil. Art. 6° do CPP - "Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais".

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Carlos Sanches 27/07/2018

Quem faz o isolamento do local de crime é a "autoridade policial", no caso, o Delegado de Polícia Civil. Não tem que ficar jogando a culpa de tudo que acontece em cima da PM, quando os que deveriam fazer alguma coisa não fazem nada.

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Pedro PM 27/07/2018

"Nós poderíamos recolher um fio de cabelo no boné e identificar o suspeito” Kkkkk, me poupe Delegado, o Sr anda assistindo muitas series na tv. Estamos no Brasil, so pq é amuguinho da família fica ai falando baboseiras. O Sr poderia comprar, pq o estado não compra, essas fitas zebradas e doar a PM.

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4 comentários

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