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Política Terça-feira, 25 de Abril de 2017, 16:40 - A | A

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Terça-feira, 25 de Abril de 2017, 16h:40 - A | A

RECADO

"A sua arrogância não me assusta. Estamos em uma democracia", diz Antônio Joaquim

PABLO RODRIGO

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), conselheiro Antônio Joaquim, rebateu as acusações do governador Pedro Taques (PSDB) de que a decisão do TCE em acionar a justiça para obter dados da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz) sobre empresas que realizam exportações, seria por pretensões políticas e eleitoreiras. Segundo o conselheiro, Taques "não é dono do Estado".

 

Alan Cosme/HiperNoticias

Antonio joaquim

 

"O Senhor Governador precisa ter a humildade para entender que não é dono do Estado e não pode e nem deve querer ficar definindo a agenda das outras instituições. Ele precisa respeitar os outros Poderes e órgãos independentes", diz trecho da nota publicada nesta terça-feira (25).  

 

O presidente da Corte de Contas também disse que o chefe do Executivo estaria "gastando munição com alvo errado" e que foi "desproporcional e injusto com o TCE-MT, com os seus membros e com os técnicos e auditores públicos externos".

 

"A sua arrogância não me assusta. Estamos em uma democracia", pontua Joaquim na nota.

 

O chefe do órgão fiscalizador também afirmou que não aceitará que contaminem a sua gestão por questões políticas e exgiu "respeito" do governador Taques.

 

"Eu tenho orgulho da minha biografia e, como presidente do TCE-MT, exijo do sr. Governador o mesmo respeito que lhe tributo no desempenho de sua função.  Jamais permitirei contaminar a minha gestão na Presidência do TCE-MT com questões político-eleitorais, pois não vou violentar os meus limites morais e éticos. Respeito demais a minha história e a instituição que honrosamente sirvo com determinação".

 

Veja a nota na íntegra:

 

Nas primeiras horas do dia de hoje, tomei ciência de declarações de autoria do governador Pedro Taques a meu respeito e também a respeito do TCE. Não vejo como necessário refutar ponto a ponto, mas creio que alguns esclarecimentos sejam necessários.

 

O sr. Governador, a meu ver, está está gastando munição com alvo errado. Foi desproporcional e injusto com o TCE-MT, com os seus membros e com os técnicos e auditores públicos externos. O Tribunal de Contas busca cumprir sua missão constitucional ao fiscalizar receitas e despesas públicas.

 

O Sr. Governador precisa ter a humildade para entender que não é dono do Estado e não pode e nem deve querer ficar definindo a agenda das outras instituições. Ele precisa respeitar os outros Poderes e órgãos independentes.  A sua arrogância não me assusta. Estamos em uma democracia.

 

Eu tenho orgulho da minha biografia e, como presidente do TCE-MT, exijo do sr. Governador o mesmo respeito que lhe tributo no desempenho de sua função.  Jamais permitirei contaminar a minha gestão na Presidência do TCE-MT com questões político-eleitorais, pois não vou violentar os meus limites morais e éticos. Respeito demais a minha história e a instituição que honrosamente sirvo com determinação.

 

Ao se referir ao TCE-MT como um “puleiro”, o sr. Governador agride a todos que nele trabalham. Na ânsia de atingir um, atingiu a instituição Tribunal de Contas. Aos auditores e membros, peço que relevem a esgarçada reação. Embora não posso deixar de estranhá-la completamente, pois trata-se da reação de um ex-membro do Ministério Público, que agora se arvora contrário ao controle externo no procedimento de arrecadação de receitas públicas. 

 

O acesso às informações é necessário para qualquer auditoria e o TCE se dispôs a até assinar termo de transferência para garantir a preservação do sigilo fiscal. À propósito, entendo que a verdadeira transformação só ocorre quando existe verdadeira transparência aos órgãos de controle.  

 

Aos auditores e técnicos, que estão à frente das auditorias, reafirmo a confiança do Colegiado de Conselheiros, Conselheiros Substitutos e Procuradores de Contas. Pois são eles que lidarão com as informações que estão protegidas por sigilo fiscal. Sei da responsabilidade e retidão dos que realizam a fiscalização das receitas públicas e atuam no controle externo da gestão pública.

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Indrid Rita Azevedo dos Anjos 26/04/2017

Este cidadão "Governador Pedro Ataques" só diz respeitar a Constituição quando se diz respeito aos interesses dele, mas quando o interesse é do publico em geral ou do executivo essa carta magna deixa de ter valor exemplo disto é o RGA do funcionalismo

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