O comando geral da Polícia Militar confirmou, nesta quarta-feira (11), que 11 pessoas envolvidas em vídeos de espancamentos, denominados salves de facções criminosas, foram presas pela instituição. Esse número, segundo o subchefe de Estado Maior coronel Henrique Santos, é apenas dO trabalho realizado pela PM. Os casos de detenções aumentam quando englobam com os da Polícia Civil.
Alan Cosme - HiperNotícias
Coronel Henrique Santos fala sobre o sufocamento da PM contra as facções
"O nosso trabalho forte contra as facções continuam. Daqueles vídeos que circulavam em aplicativos de celular, 11 pessoas foram presas pela Polícia Militar. Nosso serviço de inteligência é incansável e assim conseguimos identificar e prender. Com apoio da Polícia Civil nós conseguimos fazer o flagrante e entregar esses homens, em sua maioria, para a Justiça", comentou o coronel.
Essas pessoas presas eram responsáveis pelo famoso "tribunal do crime". Nas imagens apareciam pessoas que foram na contramão da ordem dada pela facção. Eles eram amarrados e açoitados com pedaços de madeira, fios de luz e em alguns casos eram baleados.
Ainda nas imagens, os autores dos salves mandavam as vítimas dizer que estavam apanhando por que tinham "roubado na quebrada". Esse tipo de ação foi monitorado pela Polícia Militar e Civil e o trablho resultou em mais de 20 prisões, sendo 11 feitas apenas pela Polícia Militar.
Alan Cosme/HiperNoticias
Pichações em muros também cessaram após forte ação da PM
Em um dos casos, o coronel Henrique Santos, ressalta que a Polícia Militar chegou a invadir o local onde acontecia o salve, em Várzea Grande, mas os criminosos já haviam deixado o local. Porém, uma semana depois, após o vídeo ser compartilhado, a PM identificou e deteve alguns envolvidos.
"O trabalho nunca vai parar. Nós trabalhamos fortes para evitar esse tipo de afronta. Nossa resposta é rápida, pois estamos no serviço de monitoramento 24h. Pinturas em muros e pichações também cessaram. Nós estamos indo no foco do crime. Não vamos deixar isso ploriferar. Temos observado que com esse trabalho preventivo, os vídeos pararam de acontecer e se voltar a acontecer, nós vamos prender os envolvidos. Essa é nossa missão", comentou o coronel Henrique Santos.
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